Copa América 2024

Messi passa vergonha na Argentina, mas é resgatado por outra atuação absurda de Dibu Martínez

Paredão argentino defende duas cobranças, salva Messi de vexame e classifica seleção argentina para semifinal da Copa América

Foi um roteiro digno de filme. Emoção, drama, reviravoltas… Com esse pano de fundo, a Argentina eliminou o Equador em Houston e garantiu vaga na semifinal da Copa América. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, a seleção albiceleste assegurou a classificação nos pênaltis (4 a 2).

A Argentina cedeu o empate no apagar das luzes. De cabeça, Kevin Rodríguez deixou tudo igual no Texas. Mas é preciso mais do que isso para superar a atual campeã mundial. O mental do time comandado por Lionel Scaloni é muito forte.

Em noite infeliz de Messi, Dibu Martínez brilhou e classificou os hermanos. Após o camisa 10 abrir a disputa de pênaltis com uma cavadinha no travessão, o paredão argentino defendeu duas cobranças e mostrou porque é um dos goleiros mais temidos na marca da cal.

Dos 24 pênaltis cobrados em Dibu Martínez até hoje na seleção argentina, 12 não entraram – nove defesas, dois para fora e um na trave. 

De cabeça, o baixinho Lisandro Martínez colocou a Argentina na frente

Linhas altas, marcação forte e pressão pós-perda. A Argentina de Lionel Scaloni fez aquilo que já se tornou seu mantra: controlou a posse de bola, encurralou o adversário e ditou o ritmo da partida.

Coube ao Equador ‘aceitar' isso, adotar postura reativa e jogar no contra-ataque.

E foi exatamente assim que os equatorianos agrediram a Argentina no primeiro tempo. Após início forte dos hermanos, o Equador igualou as ações e ficou perto de abrir o placar.

Em boa escapada pelo lado esquerdo, Caicedo serviu Sarmiento, que limpou a marcação na área e parou em defesa providencial de Dibu Martínez.

Passado o susto, a atual campeã mundial retomou as rédeas do jogo e abriu o placar aos 34 minutos. Messi cobrou escanteio, Mac Allister desviou na primeira trave e Lisandro Martínez completou no segundo pau. Jogada ensaiada e muito bem executada para ‘destravar' a partida.

Lisandro Martínez celebra gol pela seleção argentina
Lisandro Martínez comemora seu primeiro gol com a camisa da seleção argentina (Foto: Icon Sport)

- - Continua após o recado - -

Assine a newsletter da Trivela e junte-se à nossa comunidade. Receba conteúdo exclusivo toda semana e concorra a prêmios incríveis!

Já somos mais de 3.200 apaixonados por futebol!

Ao se inscrever, você concorda com a nossa Termos de Uso.

No apagar das luzes, Kevin Rodríguez empata e força pênaltis em Houston

Precisando correr atrás do prejuízo, o Equador voltou do intervalo com postura mais propositiva, trabalhando a posse de bola e buscando espaços na defesa argentina. Com 14′ no relógio, Moisés Caicedo bateu escanteio, Alan Franco desviou e a bola acertou o braço de De Paul. Pênalti. Enner Valencia cobrou e… carimbou a trave.

De fato, os papéis se inverteram na etapa complementar. A Argentina passou a jogar no erro do adversário e apostar nos contra-ataques.

Por outro lado, o Equador pressionou, martelou incessantemente e chegou ao gol de empate no apagar das luzes. Yeboah cruzou na área, Kevin Rodríguez desviou de cabeça antes de Otamendi e matou Dibu Martínez.

O drama dos pênaltis

Messi foi o encarregado de abrir as cobranças. O camisa 10 apostou em cavadinha no meio do gol e acertou o travessão. Para sorte do craque, Dibu Martínez parou Ángel Mena na sequência.

Com chute no ângulo, Julian Álvarez colocou os argentinos na frente. E não é que Dibu Martínez ergueu a muralha novamente? O paredão albiceleste voou e defendeu o arremate de Minda.

Mac Allister deslocou Alexander Domínguez e aumentou a contagem. Posteriormente, Yeboah diminuiu. Contudo, Montiel manteve a distância folgada dos argentinos.

Jordy Caicedo converteu sua cobrança, mas em nada adiantou. Otamendi acertou o cantinho de Domínguez e classificou os hermanos.

Foto de Guilherme Calvano

Guilherme CalvanoRedator

Jornalista pela UNESA, nascido e criado no Rio de Janeiro. Cobriu o Flamengo no Coluna do Fla e o Chelsea no Blues of Stamford. Na Trivela, é redator e escreve sobre futebol brasileiro e internacional.
Botão Voltar ao topo