Brasil

Ancelotti disse não à Seleção? CBF desistiu do italiano? Entenda o caso

Técnico tinha tudo certo com a CBF para assumir o Brasil, mas negócio parece ter melado

Parecia tudo certo, mas, de forma inacreditável, ruiu o acordo entre a CBF e Carlo Ancelotti para que o italiano assumisse a seleção brasileira a partir da data Fifa de junho. É o que garantem vários veículos de imprensa no Brasil e na Europa, com diferentes versões que colocam responsabilidade pela falha no negócio no Real Madrid.

O que é certo é que estava quase tudo alinhado. A CBF tinha o “sim” do profissional e só precisava da assinatura do contrato, o que não vai acontecer mais. Mas, neste emaranhado de informações, o que de fato aconteceu para o acordo melar? É o que a Trivela destrincha neste artigo.

No Brasil, a versão é que a CBF encerrou a negociação por Ancelotti

O principal motivo para o negócio ter melado foi o Real, dizem as fontes no Brasil. Como o técnico tem contrato até o meio de 2026, o clube espanhol, ao saber do acordo verbal de Carletto com a CBF, não quis pagar a multa rescisória exigida pelo italiano. As informações foram publicadas pelo portal “ge” e confirmadas pela Trivela.

O treinador pediu o pagamento do restante de seu vínculo porque os próprios Merengues queriam sua saída após insucessos na temporada. A diretoria do Madrid, agora, só aceitaria liberar o profissional sem ter que pagar nada. A Trivela publicou na última segunda-feira (28) como o contrato com o clube ainda era um ponto importante a ser discutido.

Enquanto o “ge” garante que Jorge Jesus voltou à pauta como favorito ao comando da Seleção, a emissora “ESPN” afirma que a entidade do futebol brasileiro acompanha a situação “à distância” e aguarda alguns dias para situação ser resolvida, “evitando romper a corda e, consequentemente, o acordo costurado”.

- - Continua após o recado - -

Assine a newsletter da Trivela e junte-se à nossa comunidade. Receba conteúdo exclusivo toda semana e concorra a prêmios incríveis!

Já somos mais de 3.200 apaixonados por futebol!

Ao se inscrever, você concorda com a nossa Termos de Uso.

Já na Espanha, dizem que o italiano disse não à seleção brasileira e proposta saudita o balançou

O jornal espanhol “Marca” foi um dos primeiros a publicar a história de que Ancelotti não assume mais o Brasil. De acordo com a reportagem, o técnico recusou a proposta e até ligou para o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, para comunicá-lo.

O periódico não crava, mas aponta que o italiano “pode ter encontrado dificuldades no Real Madrid para concordar com uma saída em junho“. No entanto, destacam uma outra possibilidade: uma nova proposta. Segundo o texto, a Arábia Saudita ofereceu cerca de 50 milhões de euros (R$ 320 milhões) por temporada para Carletto, que está considerando a abordagem.

O “Marca” ainda aborda a chance do italiano comandar o time da capital espanhola no Mundial de Clubes, entre junho e julho, contrariando a saída ao fim de LaLiga que vinha sendo cravada nos últimos dias. Ancelotti, inclusive, tentou costurar com Ednaldo para assumir o selecionado só em agosto, para “surpresa dos dirigentes da federação brasileira, pois tudo já havia sido acertado previamente“, escreve o jornal.

Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid
Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid (Foto: Imago)

Se confirmado, essa será a segunda vez que Carlo Ancelotti recusa assumir a seleção brasileira. Na outra vez, no fim de 2023, o técnico deu o sim para o presidente da CBF, mas voltou atrás após a Justiça destituí-lo do cargo e renovou com o Real Madrid até 2026. O mandatário da entidade voltou a presidência no início do ano passado, só que já era tarde para contratar o treinador com mais títulos da Champions League.

Foto de Carlos Vinicius Amorim

Carlos Vinicius AmorimRedator

Nascido e criado em São Paulo, é jornalista pela Universidade Paulista (UNIP). Já passou por Yahoo!, Premier League Brasil e The Clutch, além de assessorias de imprensa. Escreve sobre futebol nacional e internacional na Trivela desde 2023.
Foto de Eduardo Deconto

Eduardo DecontoSetorista

Jornalista pela PUCRS, é setorista de Seleção e do São Paulo na Trivela desde 2023. Antes disso, trabalhou por uma década no Grupo RBS. Foi repórter do ge.globo por seis anos e do Esporte da RBS TV, por dois. Não acredite no hype.
Botão Voltar ao topo