Corinthians está próximo de bater meta de arrecadação em tempo recorde
Restam apenas dois espaços vagos no uniforme corintiano, ideia é que negócios sejam fechados e objetivos alcançados ainda no primeiro semestre

A arrecadação do Corinthians em relação ao uniforme da equipe profissional está próxima de atingir a meta do departamento de marketing para 2025.
A Trivela apurou que a soma dos contratos gira em torno de R$ 180 milhões de reais para a temporada.
O objetivo para o ano é alcançar pouco mais de R$ 200 milhões, com o intuito de que isso seja cumprido ainda no primeiro semestre.
O trabalho para alcançar o “número mágico” começou já no fim do ano passado, quando o Corinthians firmou contratos mesmo com a temporada perto de terminar.
O exemplo foi o acordo com a Elétrica ÁREA, assinado em setembro de 2024 com duração até o fim do ano seguinte.
A empresa que anuncia na barra inferior das costas da camisa corintiana realiza os pagamentos mensalmente. Assim, 80% da arrecadação do contrato é depositada ao Timão ao longo deste ano.
Com exceção da Esportes da Sorte, que é patrocinadora máster da equipe alvinegra, os valores das parcerias não são revelados.
Esse é um princípio do próprio clube com as empresas anunciantes, a fim de não prejudicar a concorrência e inflacionar o mercado.
Ainda assim, a reportagem apurou alguns valores pagos e chegou a quantia aproximada de R$ 180 milhões.
O que falta para o Corinthians bater a meta de arrecadação?
Nas últimas semanas, o Corinthians fechou um acordo com a “Viva Sorte”, empresa de capitalização que criou o “Viva Timão”, título voltado ao torcedor corintiano.
Além de estampar o logo nos ombros da camisa corintiana, a marca também pagará pelo licenciamento do produto. Ambos os acordos são válidos até o fim de 2025.
Conforme apuração da Trivela na época em que o negócio foi fechado, o valor arrecadado pelo clube alvinegro pode chegar a R$ 15 milhões anual, já que o contrato prevê gatilhos de bonificações por desempenho esportivo.
A quantia total da parceria é ainda maior, pois também prevê a utilização da marca “Timão” por dois anos.
Assim, a empresa de capitalização que também patrocina outros clubes tem proporcionalmente no Timão o investimento mais elevado no futebol.
A Viva Sorte também possui uma plataforma de apostas esportivas, mas não associará esse “braço” à parceria com o Corinthians, pois o clube alvinegro já possui o acordo máster com uma empresa do mesmo segmento, a Esportes da Sorte.

Restam, portanto, somente dois locais de anúncio no uniforme corintiano: a barra frontal e o peito da camisa.
Ambos os setores do uniforme ficaram vagos após “Foxlux” e “Postos Ale” não renovarem os contratos encerrados no fim do ano passado.
A parte traseira do calção corintiano também estava aberta para anúncio, mas nas últimas semanas o Timão fez um acordo de permuta com a Soccer Grass, empresa de pisos esportivos.
Com o acordo, a equipe alvinegra deixa de arcar com os custos de instalação e manutenção em gramados sintéticos presentes nos centros de treinamento do elenco profissional e das categorias de base.
A Trivela não teve acesso da quantia que representa essa economia, mas, de acordo com uma fonte escutada pela reportagem, trata-se de “um valor relevante”.
Presidente do Corinthians quer camisa mais valiosa do país
O departamento de marketing do Corinthians tem conversas com algumas empresas para ocuparem os espaços em aberto no uniforme do clube.
Há 10 dias, quando houve o anúncio da parceria com a Viva Sorte, o presidente Augusto Melo afirmou o desejo de que o Timão tenha a camisa mais valiosa entre os clubes brasileiros.
– A camisa do Corinthians será uma das mais valiosas da América do Sul. Faltam duas propriedades, temos algumas conversas e, em breve, teremos a camisa mais valiosa do país – destacou o dirigente.
A reportagem apurou que os responsáveis por essas negociações buscam aumentar substancialmente os valores que eram pagos pelos antigos parceiros.
A renovação com os Postos Ale, por exemplo, foi feita antes mesmo do início da atual administração. O contrato foi encaminhado pelo ex-presidente Duílio Monteiro Alves.
Segundo números aproximados levantados pela Trivela, os contratos antigos rendiam entre R$ 10 e 15 milhões anualmente ao Corinthians.
A ideia é que agora com os acordos negociados tragam mais de R$ 20 milhões de novos recursos para o clube alvinegro.