Com problemas pulmonares após contrair Covid-19, Kimmich voltará apenas em janeiro
Com uma sequência de isolamentos causados pelo coronavírus e sem ter sido vacinado, o meia não atua pelo Bayern desde 6 de novembro

O Bayern de Munique terá que atuar sem Joshua Kimmich nas últimas três partidas do ano, como vem fazendo desde o começo de novembro, quando o jogador, que decidiu não se vacinar, foi considerado contato próximo a um caso de coronavírus e depois testou positivo. Kimmich terminou a sua quarentena e está bem, mas problemas pulmonares adiarão o seu retorno a campo.
Kimmich tem sido um caso muito didático do que acontece com quem não se vacina. Primeiro, foi mandado para casa pela seleção alemã após ter contato com Niklas Süle, que testou positivo, com o médico da equipe dizendo que a vacinação havia sido “um dos critérios” para decidir quem seria cortado. Depois, foi colocado em isolamento diante da mera suspeita de outro contato, no ambiente privado, antes mesmo de a doença ter sido confirmada. E ele próprio contraiu a Covid-19, que acabou deixando sequelas em seus pulmões.
Com tudo isso, seu último jogo pelo Bayern de Munique foi em 6 de novembro. Ele ficará fora dos duelos contra Mainz, Stuttgart e Wolfsburg. Pode retornar em 7 de janeiro, contra o Borussia Monchengladbach. “Estou feliz que o meu auto-isolamento causado pelo coronavírus terminou. Estou indo muito bem, mas ainda não posso treinar totalmente por causa de leves infiltrações no meu pulmão. Portanto, eu farei treino de reabilitação e mal posso esperar para voltar totalmente à ação em janeiro”, disse, ao site do Bayern.
Kimmich, que fez campanha para arrecadar fundos para vacinação contra Covid-19 em países pobres, disse em outubro que não havia recebido a injeção porque “ainda tinha preocupações com a falta de estudos de longo prazo”, sem embasamento científico. Foi rebatido pelo colega de clube Thomas Müller e criticado por políticos e ex-jogadores. Seu técnico, Julian Nagelsmann, também alertou que jogadores não vacinados corriam risco maior de perder partidas.
Kimmich havia dito que era “bastante possível” que fosse vacinado no futuro, e talvez esses últimos dois meses do ano façam com que esse futuro chegue mais rapidamente.