Libertadores Feminina: Corinthians leva vantagem sobre o Palmeiras em mata-matas
Corinthians e Palmeiras disputam final da Libertadores Feminina, com vantagem das Brabas no retrospecto recente e histórico
O principal clássico do futebol paulista, Corinthians e Palmeiras vem ganhando novas páginas em sua história, principalmente nos últimos três anos, com o crescimento do futebol feminino. Neste sábado (21), as equipes mais bem estruturadas da modalidade fazem um Dérbi que amplia o protagonismo estadual para a América do Sul, na final da Libertadores Feminina.
A decisão da Libertadores entre Brabas e Palestrinas é algo inédito na história da competição, mas isso não significa que os times não se conheçam muito bem em confrontos decisivos. Afinal de contas, essa será a quarta decisão que as equipes disputam de 2020 para cá, sem contar a que ainda está por vir, pelo Campeonato Paulista Feminino de 2023, em novembro.
São três fases de mata-mata entre Palmeiras e Corinthians em duas competições, Paulistão e Brasileirão femininos, que totalizam seis partidas.
Veja o retrospecto de Corinthians x Palmeiras em mata-matas recentes:
Campeonato Brasileiro 2021 – Final
Palmeiras 0 x 1 Corinthians
Corinthians 3 x 1 Palmeiras
- Campeonato Brasileiro 2022 – Semifinal
Palmeiras 2 x 1 Corinthians
Corinthians 0 x 4 Palmeiras
- Campeonato Paulista 2020 – Semifinal
Palmeiras 0 x 1 Corinthians
Corinthians 2 x 2 Palmeiras
Corinthians leva vantagem histórica em Dérbi feminino
Na história do Dérbi feminino, as equipes se enfrentaram 16 vezes, por três competições diferentes: Campeonato Brasileiro, Campeonato Paulista e Supercopa do Brasil. O Corinthians leva vantagem nesse retrospecto.
Em nove oportunidades, as Brabas saíram vitoriosas de campo e balançaram as redes 26 vezes, enquanto as Palestrinas somam duas vitórias e 15 gols marcados. Além disso, as equipes ficaram somente no empate em outras cinco partidas.
Outro ponto que também dá confiança ao torcedor corintiano é o histórico de conquistas de Arthur Elias na Libertadores. Dos três títulos do Timão, o treinador esteve presente em todos, desde a época da parceira com o Osasco Audax. Essa é uma outra vantagem que o Corinthians leva nesse Dérbi, ter um conhecedor e tanto do torneio comandando o time.
Do outro lado, as Palestrinas também contam com um treinador copeiro: Ricardo Belli. Foi ele quem liderou as estreantes à conquista da América na última edição. Ou seja, o confronto será bem disputado entre os dois professores.
Brasileiras, as donas da América
Em 14 edições da existência da Libertadores Feminina, em apenas uma o Brasil não teve um representante na final. Em 2016, Libertad Limpeño, do Paraguai, e Estudiantes de Guarico, da Venezuela, decidiram a taça, mas, desde então, as brasileiras sempre estiveram na disputa da taça.
Desde então, na sequência de finais, sempre contou com pelo menos uma equipe brasileira, uma marca do domínio do futebol feminino brasileiro na América do Sul, mesmo que o país ainda sofra com o preconceito.
Em 2019, Ferroviária e Corinthians fizeram uma final 100% brasileira pelo título da América. Naquela ocasião, o Timão levou a melhor, na conquista do seu bicampeonato. Ao todo, são 11 títulos do Brasil, enquanto Colômbia, Paraguai e Chile conquistaram apenas uma vez cada.
Inclusive, a maior artilheira em uma única edição da Libertadores é brasileira. Cristiane marcou 15 gols na edição de 2009 com o Santos.
Todos os campeões da Libertadores Feminina: Santos (2009 e 2010), São José (2011, 2013 e 2014), Colo-Colo (2012), Ferroviária (2015), CS Limpeño (2016), Audax/Corinthians (2017), Atlético Huila (2018), Corinthians (2019 e 2021), Ferroviária (2020) e Palmeiras (2022).