‘Eu pensava que Endrick poderia perder o pênalti, é muito jovem’
Centroavante brasileiro de 18 anos esteve envolvido em decisão do Real Madrid, mas houve mudança de planos de última hora
Às vésperas da primeira decisão nas quartas de final da Champions League contra o Arsenal, Antonio Rüdiger relembrou de um momento crucial na classificação do Real Madrid: sua cobrança de pênalti contra o Atlético de Madrid no lugar de Endrick.
Em entrevista à emissora de TV “Alkass”, do Catar, o zagueiro alemão explicou porque tomou a iniciativa de bater a última penalidade máxima no lugar do centroavante brasileiro, que havia sido escolhido por Carlo Ancelotti inicialmente:
— Não sei se Ancelotti estava olhando para o rosto de Endrick ou não. Naquele momento, assumi a responsabilidade porque Endrick tinha acabado de entrar em campo, ele não estava no jogo há muito tempo.
— Eu estava pensando que ele poderia perder o pênalti. E ele é muito jovem, não está sempre jogando. Pensei que naquele momento eu poderia lidar com uma situação como essa melhor do que ele.
Endrick não passou confiança a Ancelotti
No dia 12 de março, o Dérbi de Madrid terminou com vitória dos Colchoneros por 1 a 0 sobre os Merengues, assim como na partida de ida das oitavas da Liga dos Campeões, o que levou a decisão para os pênaltis.
Endrick foi acionado pelo técnico italiano durante o 2º tempo da prorrogação. Aliás, os poucos minutos do jovem atacante têm sido uma constante nos últimos meses de Real Madrid. Apesar disso, Ancelotti estava decidido a apontar o brasileiro como o quinto e último cobrador.
Contudo, Endrick deu lugar a Antonio Rüdiger, que não desperdiçou e garantiu a eliminação do Atlético de Madrid. Em entrevista pós-jogo, o treinador dos Merengues explicou porque mudou de ideia de última hora:
— No pênalti final tivemos uma dúvida, quem deveria ter cobrado o pênalti entre Rüdiger ou Endrick. Queríamos o Endrick, então vi o rosto dele e decidi que Rüdiger era a melhor opção (risos).
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Rüdiger não vê polêmica em anulação de pênalti de Julián Alvarez
Além da situação curiosa envolvendo Endrick, o clássico das oitavas de final da Champions ficou marcado por uma polêmica: a anulação do pênalti de Julián Alvarez por dois toques após intervenção do VAR.
O atacante dos Colchoneros escorregou no momento do chute, fazendo seu pé de apoio encostar na bola — o que não é permitido no regulamento. O lance foi crucial para a classificação do Real Madrid.
Por entender que as imagens não claras sobre os dois toques do argentino, o Atlético de Madrid enviou uma reclamação formal à Uefa, que respondeu com um vídeo evidenciando a irregularidade na cobrança penal.
Quase um mês depois, a jogada ainda é motivo de discussão. Rüdiger, por sua vez, não entende porque pênalti de Alvarez ainda é considerado polêmico, alegando que a Champions League já sanou as dúvidas dos Colchoneros:
— Na maioria das vezes, quando você escorrega assim em um pênalti, você toca na bola com o pé esquerdo. Ele chutou com a (perna) direita, e a bola toca na esquerda. O árbitro decidiu, ele foi ao VAR e não validou o pênalti, então eu não sei de que polêmica estamos falando.
