Como foi o 2023 do Atlético-MG? A Trivela te mostra e analisa em detalhes
Saiba como foi a temporada do Atlético em todos os setores, seja dentro ou fora de campo

O 2023 do Atlético-MG foi agitado, seja dentro ou fora de campo. O clube passou por altos e baixos em praticamente todos os setores, mas conseguiu terminar a temporada em um bom estado. A Trivela fez uma análise de várias áreas do Galo no ano, como os setores do meio campo, o que rolou fora das quatro linhas, como se saíram os treinadores e também a utilização da categoria de base, e agora te entrega um resumo completo da temporada atleticana.
Como foi a defesa do Atlético-MG em 2023?
O Atlético teve um de seus melhores desempenhos defensivos da história nesta temporada. O Galo foi a melhor defesa do Campeonato Brasileiro, atingindo sua melhor marca na competição no sistema de pontos corridos com 20 times. Felipão, que sempre montou defesas sólidas, foi um dos grandes responsáveis por esses números, que já eram bons com Coudet, mas melhoraram ainda mais com o brasileiro. Os destaques defensivos do time ficam para a temporada fenomenal de Everson, o retorno de Guilherme Arana e a consistência defensiva mesmo com tantas mudanças no setor ao longo da temporada.
Como foi o meio-campo do Atlético-MG em 2023?
Depois de ter perdido todo o seu meio-campo multicampeão em 2021, com as saídas de Nacho Fernández, Jair e Allan, o Atlético demorou para se encontrar no setor e viveu um ano de altos e baixos. No entanto, a meiuca do Galo terminou o ano bem, com destaques para as voltas por cima de Otávio, que saiu de vaiado a aplaudido, e Zaracho, que viveu problemas físicos e pessoais, mas terminou o ano voando. Apesar disso, como Felipão sempre falou, ficou clara a falta de um meia armador mais criativo para ser o cérebro do time.
Como foi o ataque do Atlético-MG em 2023?
O ataque do Atlético em 2023 foi basicamente marcado pela sensacional dupla Hulk e Paulinho, que juntos somaram 61 gols. Os dois atacantes figuram entre os melhores jogadores do país na temporada e ajudaram a fazer o ano atleticano mais goleador do que parecia que seria. A dupla foi montada por Coudet e Felipão foi “forçado” a manter diante de tanta sinergia demonstrada entre eles. O lado negativo fica para o péssimo ano de Alan Kardec e Eduardo Vargas, que não devem seguir em 2024.
Como foram os treinadores do Atlético-MG em 2023?
Começando o ano com a certeza de que tinha em Eduardo Coudet um treinador para muitos anos, o Atlético não conseguiu cumprir com algumas promessas feitas ao treinador, a relação entre eles estremeceu, virou pública e, mesmo com bons desempenhos, ele acabou indo embora. Para o lugar, o Galo optou pelo experiente Felipão, que estava aposentado. Scolari teve um início bem ruim, mas depois se recuperou, mesmo o time não apresentando grande futebol. Terminou o ano com grandes atuações, apesar do deslize na rodada final do Brasileiro. No fim, ficou a sensação de que o Alvinegro não chegou ao seu máximo nem com um e nem com outro treinador.
Como foi o Atlético-MG fora dos gramados em 2023?
Fora das quatro linhas, o Atlético teve um ano muito marcado por duas coisas: a transformação do clube em SAF e a inauguração da Arena MRV. Apesar das duas coisas terem sido concluídas, o Galo viu ambas atrasarem e não saírem como o planejado. No fim, fica mais uma sensação de alívio pelas duas coisas terem sido concluídas do que de felicidade, que é o sentimento que deveria prevalecer.
Como o Atlético-MG utilizou as categorias de base em 2023?
2023 foi um ano em que o Atlético mais foi criticado pela baixa utilização das categorias de base. Depois de vender Savinho muito barato e sem utilizá-lo da forma correta, o clube passou a sofrer pressão por usar mais seus jovens jogadores. Haviam sete no elenco do time principal, mas mesmo assim, eles não ganharam muitas oportunidades, pelo contrário, foram bem poucas. Há ainda o fato do clube ter optado por manter sua maior joia da base, Iseppe, do sub-17, seguindo as etapas dos juniores, sem colocá-lo logo no time profissional.