Brasil

Escalações de Caixinha surpreendem torcida e até jogadores do Santos

Treinador português não repetiu o mesmo time em nenhuma das quatro primeiras rodadas do Paulistão

A escalação do Santos na derrota para o Velo Clube, por 2 a 1, em Rio Claro, pela 4ª rodada do Campeonato Paulista, não surpreendeu apenas os torcedores do Peixe. A escolha dos 11 iniciais trouxe surpresa também para os jogadores.

De acordo com o apurado pela Trivela, o técnico Pedro Caixinha não tem o costume de informar qual equipe iniciará os confrontos com antecedência. Isso só tem sido passado para os atletas na preleção dos jogos, horas antes do apito inicial.

No sábado (25), sob a justificativa de que precisava rodar o elenco para evitar lesões musculares, Caixinha começou o confronto contra o Velo Clube com um time bastante alternativo e promoveu três estreias: o zagueiro Luisão e o meia-atacante Gabriel Bontempo, além do centroavante Tiquinho Soares, este último que entrou no decorrer do segundo tempo.

Qual foi o time titular do Santos?

Diante do Velo Clube, a escalação inicial foi composta por: Gabriel Brazão; JP Chermont, Luisão, Luan Peres e Souza; Tomás Rincón, João Schmidt e Patrick; Miguelito, Luca Meirelles e Gabriel Bontempo.

Durante o jogo, o treinador efetuou as entradas de Diego Pituca, Tiquinho Soares, Escobar, Leo Godoy e Guilherme, nos lugares de Gabriel Bontempo, Miguelito, Souza, João Schmidt e Patrick.

Após a derrota, Caixinha explicou os motivos de ainda não ter repetido uma equipe base à frente do Santos.

— As alterações que temos feito são mais que necessárias. O grupo é reduzido em opções neste momento. Em algumas posições específicas, temos dois laterais direitos, dois esquerdos, quatro zagueiros e podemos fazer alterações. Os jogadores têm vindo a sofrer essa sobrecarga. Hoje (sábado) era notório que tínhamos que fazer essas mudanças. Se não, correríamos sérios riscos de perder alguns jogadores. Por isso temos mexido. Acredito muito em ter um 11 base, mas neste momento, com pouco trabalho e com as opções temos, não tem sido fácil. E ver jogadores em ação, nos permite ter uma ideia do que são os jogadores e se encaixam no que queremos para o Santos. Agora a claridade é bem maior. As tomadas já podem ser tomadas com mais informações e podem ser mais acertadas — falou o treinador.

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Os jogadores estão chateados com Caixinha?

Ainda segundo o apurado pela Trivela, apesar das constantes mudanças na equipe titular e de os jogadores só tomarem conhecimento das escalações horas antes dos jogos, não há chateação com Caixinha.

O grupo entende que o momento ainda é de adaptação à filosofia do treinador, que, por sua vez, tem sofrido com a falta de tempo para se aprofundar em treinamentos táticos.

Últimas notícias do Santos:

Neste intervalo entre os duelos com o Velo Clube, no último sábado, e o do São Bernardo, na próxima quarta-feira (29), por exemplo, o técnico só terá tempo de trabalhar efetivamente a parte tática em uma atividade.

Afinal, domingo (26) o elenco recebeu folga e nesta segunda-feira (27) o treinamento foi no campo, mas sem orientações visando posicionamentos e os pontos fortes e fracos do adversário.

Um diferencial de Caixinha em relação aos últimos treinadores do Peixe e que também está sendo assimilado pelos atletas é de que o português comanda treinamentos nos dias de jogos, quando as partidas são disputadas após às 19 horas.

Foto de Bruno Lima

Bruno LimaSetorista

Jornalista pela UniSantos com passagem pelo Jornal A Tribuna de Santos. Já trabalhou na cobertura de jogos da Libertadores e das Eliminatórias Sul-Americanas no Brasil e no Exterior. Na Trivela, é setorista do Santos.
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