Copa do Brasil

Pênalti, gol e bicicleta: Rony é protagonista e Atlético-MG avança na Copa do Brasil

Rony fez (quase) de tudo na classificação do Atlético-MG sobre o Tocantinópolis pela primeira fase da Copa do Brasil

No primeiro jogo como titular do Atlético-MG, Rony viveu quase de tudo na primeira fase da Copa do Brasil. O atacante foi o protagonista do Galo na classificação, com direito a gol, pênalti e até mesmo tentativa de bicicleta — que era sua marca registrada no Palmeiras.

Nesta terça-feira (18), a equipe de Cuca venceu o Tocantinópolis por 2 a 0, no Estádio João Ribeiro. O camisa 33 foi fundamental para o triunfo do Atlético-MG, que não teve vida fácil jogando fora de casa.

Rony foi o personagem que mais apareceu na partida, buscando a finalização sempre que possível. Entretanto, nem todos os chutes do jogador de 29 anos foram em direção ao gol, mas isso não o desanimou.

Foi o atacante quem descolou o pênalti que abriu o placar para o Galo, com Hulk, já no final do 2º tempo. Antes do apito final, o camisa 33 ainda aproveitou uma sobra de bola dentro da pequena área para balançar as redes pela primeira vez com a camisa alvinegra.

Contratado junto ao Verdão por 6,5 milhões de euros (cerca de R$ 38,8 milhões), Rony espera ter o mesmo sucesso em Belo Horizonte. Na primeira decisão pelo Atlético-MG, o atacante provou seu valor contra o Tocantinópolis.

Rony critica gramado de Tocantinópolis x Atlético-MG

Gramado de Tocantinópolis x Atlético-MG causou indignação Foto: (Pedro Souza/Atlético)
Gramado de Tocantinópolis x Atlético-MG causou indignação Foto: (Pedro Souza/Atlético)

No intervalo da partida, Rony fez questão de criticar o gramado de Tocantinópolis x Atlético-MG. Em entrevista ao “SporTV”, o atacante do Galo explicou que o campo ruim impossibilitava jogar conforme o estilo de Cuca.

— Com todo respeito, peço até desculpas à equipe adversária, mas não tem condições de jogar num campo desse. Era para ser um espetáculo, mas não tá dando pra jogar como jogamos, com bola no chão.

Aliás, o camisa 33 do Atlético-MG não foi o único a criticar o gramado do futebol brasileiro. Diversos atletas da Série A do Brasileirão fizeram publicações detonando o uso de campos sintéticos no país, valorizando a grama natural.

Ao longo do dia, clubes que usam o piso sintético, como Botafogo e Palmeiras, argumentaram que seguem às normas da Fifa e que não há evidências científicas de maior incidência de lesões quando comparado ao campo natural.

Em entrevista exclusiva à Trivela, Alessandro Oliveira, responsável pelo gramado do Allianz Parque e dono da empresa Soccer Grass, criticou o movimento dos jogadores, alegando que eles estão sendo usados por um grupo pequeno de clubes que se sentem em desvantagem.

Foto de Matheus Cristianini

Matheus CristianiniRedator

Jornalista formado pela Unesp, com passagens por Antenados no Futebol, Bolavip Brasil, Minha Torcida e Esportelândia. Na Trivela, é redator de futebol nacional e internacional.
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