Azarões Eternos

O Beveren de 1978/79: Com Pfaff no gol, campeão inédito na liga e semifinalista da Recopa

Único clube da região belga de Flandres Oriental a levantar o título nacional, o Beveren viveu seu melhor momento na história entre 1978 e 1984, quando conquistou todos os seus títulos, bem no meio de uma grande fase do futebol do país, tanto em termos de clubes quanto de seleção. Mas a temporada 1978/79 foi insuperável: além de levantar a liga pela primeira vez, de maneira surpreendente e incontestável, o clube também fez campanha memorável na Recopa europeia, com uma defesa quase intransponível comandada pelo goleiraço Jean-Marie Pfaff.

Das ligas amadoras às taças continentais

O Sportkring Beveren, ou SK Beveren, surgiu em 1934 formado por jogadores de uma equipe recrutada para disputar um amistoso na cidade vizinha de Temse. Em setembro do ano seguinte, filiou-se à Associação de Futebol Belga e começou a disputar as competições locais. Em 1938, mudou-se para o velódromo que pertencia ao empresário cervejeiro Frederik Thielemans, e que acabaria rebatizado de Estádio Freethiel. Sua escalada dentro dos torneios nacionais começaria após à Segunda Guerra Mundial, quando passou a disputar a quarta divisão em 1949.

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Voltando-se para suas categorias de base para montar seu time, o Beveren logo viveu ascensão meteórica: conquistou a quarta divisão belga em 1963, a terceira em 1966 e, no ano seguinte, sob o comando de Guy Thys (que se tornaria lendário treinador da seleção da Bélgica entre 1976 e 1990), obteve o acesso inédito para a categoria máxima. Em 1970, o clube conquistou vaga na Copa das Feiras de modo surpreendente e chegou a eliminar um forte time do Valencia vencendo na Espanha, mas caiu diante do Arsenal nas oitavas de final.

Rebaixado em 1972, voltou logo na temporada posterior, quando começou uma lenta revolução, impulsionada com a chegada do técnico Urbain Braems, vindo do Anderlecht em 1975. Três anos depois, além de ter terminado a liga num ótimo quinto lugar, chegou pela primeira vez à final da Copa da Bélgica, levantando o caneco ao bater o Charleroi por 2 a 0 em Heysel. Porém o título em 1978, que também deu ao clube a vaga na Recopa, não foi suficiente para manter Braems no cargo.

O prestígio acumulado com o bom trabalho à frente do clube de Flandres Oriental fez de Braems um treinador cobiçado, e ele acabou assinando com o rival Lokeren, outro clube ambicioso no futebol do país de então, e sendo substituído por um dos grandes personagens daquela equipe, o técnico Robert Goethals – que, apesar do sobrenome, não tinha nenhum grau de parentesco com o histórico treinador belga Raymond Goethals, então dirigindo o Anderlecht.

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Para começar, o novo comandante não era sequer treinador profissional. Era professor no curso de Educação Física na Universidade de Ghent, emprego que manteve enquanto dirigiu a equipe e do qual nem cogitava se desligar – mesmo que sua carga horária na instituição o impedisse, por exemplo, de pegar o mesmo voo dos jogadores para Milão, antes da partida contra a Internazionale pela Recopa (teve de viajar em outro, com torcedores).

Homem de 56 anos e hábitos simples, Goethals também era bastante modesto ao explicar como chegara ao comando da promissora equipe da elite belga: “O caso é que Urban Braems demorou bastante para decidir se continuava ou não como treinador do time. Quando decidiu sair, não havia nenhum outro homem à mão. Então a diretoria me contatou e aqui estou eu”, lembrou o escolhido, que dividia as tarefas com o treinador de campo, Rik Pauwels.

Um sólido time-base

Era um espírito presente também no elenco: ainda que o futebol belga não fosse mais amador desde o começo daquela década, o Beveren ainda contava com vários jogadores contratados em regime semiprofissional e que dividiam o futebol com outros empregos. Era o caso do veterano zagueiro Paul Van Genechten, 37 anos, que conciliava treinos, jogos e viagens como seu trabalho como bombeiro. E também do atacante Robert “Bob” Stevens, um engenheiro industrial fora dos gramados, e ainda do ponta-esquerda Jean Janssens, funcionário das docas.

Mas a grande revelação daquela equipe estava onde o time começava, no gol: Jean-Marie Pfaff, 26 anos, cria do próprio clube e titular desde meados da década, era um arqueiro bom nas bolas aéreas – ainda que não fosse tão alto (1,80m) – de ótimos reflexos e grande elasticidade. Apesar de um tanto espalhafatoso, tinha o domínio de sua área. Na temporada anterior, a da conquista da copa, recebera o prêmio Chuteira de Ouro, dado ao melhor jogador do país.

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A defesa tinha dois laterais jovens, bons marcadores e ótimos apoiadores: Eddy Jaspers pela direita e Marc Baecke pela esquerda – este, cria da casa, defenderia a seleção na Copa do Mundo de 1982 e na Eurocopa de 1984. E, no centro, dois zagueiros veteranos e sérios, ambos no clube desde os anos 60: Freddy Buyl, 33 anos, também revelado nas categorias de base dos auriazuis e o já citado Paul Van Genechten, 37, líbero vindo do Beerschot.

No meio-campo, o dínamo do setor era o jovem holandês Wim Hofkens, que chegara ao clube aos 18 anos, em 1976, vindo do Willem II e mais tarde levantaria taças também com o Anderlecht e o Mechelen (incluindo a histórica Recopa de 1988). Ao seu lado, atuava o alemão-ocidental Heinz Schönberger, revelado pelo Kickers Offenbach e que atuava na Bélgica desde 1972, tendo chegado ao Beveren na temporada do título da copa.

Mais à frente, atuavam os dois pontas. Pela direita, o versátil Albert Cluytens, que também podia atuar por aquele lado no meio-campo e mais adiante na carreira chegaria a atuar até como lateral. E pela esquerda jogava o capitão Jean Janssens, 33 anos, revelado no clube, o qual defendeu durante quase toda a carreira. Ágil e driblador, sucedeu o companheiro de clube Jean-Marie Pfaff como vencedor do prêmio Chuteira de Ouro, ao melhor jogador da liga belga, em 1979.

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No ataque, atuava a dupla apelidada de “duas torres de Beveren”: o oportunista Bob Stevens (1,91 metro), jogador trazido do Mechelen e autor de gols cruciais, e o alemão Erwin Albert (1,89 metro). Pescado por uma pechincha junto ao Hertha Berlim, tornaria-se o maior artilheiro da história dos auriazuis e também considerado seu melhor atacante em todos os tempos. Foi o goleador da liga belga naquela temporada, com 28 gols em 33 partidas.

Outro personagem curioso daquele elenco era um reserva que jogou pouco (na Recopa, entrou em apenas uma partida): o atacante argentino Gustavo Lisazo. Revelado pelo Sarmiento de Junín, defendeu o Atlanta e o Juventus paulistano, de onde veio para o Beveren em 1975. Ficou no clube até 1979, passando ao KV Mechelen. De lá, voltou ao Sarmiento, encerrando a carreira por lesão em 1983. Foi quando sua vida deu guinada radical: mudou-se para o México, levado por um amigo publicitário, e tornou-se galã de novelas, adotando seu outro prenome: virou Saul Lisazo.

A campanha histórica na Recopa

Com o time-base bem definido nos 11 citados, o clube iniciou sua campanha na Recopa tendo como primeiro adversário o Ballymena United, da Irlanda do Norte, que foi pouco além de um “sparring”: o Beveren avançou com uma dupla vitória por 3 a 0. Em casa, na ida, os gols foram de Erwin Albert, Bob Stevens e Heinz Schönberger, cobrando pênalti. Na volta, marcaram Jean Janssens (duas vezes) e de novo Schönberger no fim. O próximo rival seria o Rijeka, da Iugoslávia, que havia tido dificuldades para despachar os galeses do Wrexham.

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O Rijeka não tinha um elenco estelar, mas alguns nomes ficaram para a posteridade, como o goleiro Radojko “Raddy” Avramovic, que faria carreira no futebol inglês pela década seguinte, e os defensores Ive Jerolimov e Milos Hristic, que integrariam o elenco da seleção na Copa de 1982. Além disso, naquele fim dos anos 70 a equipe vinha de campanhas consistentes inclusive nas copas europeias e era considerada o time croata mais forte da antiga federação iugoslava.

Na ida, nos Balcãs, a defesa do Beveren segurou firme um empate sem gols. Já na volta, no estádio Freethiel, o autor dos dois gols da vitória por 2 a 0 e herói da classificação foi o lateral Marc Baecke. O resultado levava o clube às quartas de final, que seriam disputadas após a virada do ano, já em março de 1979. E o próximo adversário seria um grande teste por se tratar de um gigante europeu, ainda que vivendo momento de reformulação.

A Internazionale havia levantado sua segunda Copa da Itália de sua história (e a primeira em quase 40 anos) na temporada anterior. Além do goleiro Ivano Bordon e do meia Gabriele Oriali, que já integravam a seleção, contava com uma safra de jovens que atuariam pela Itália inclusive em Copas do Mundo na década seguinte: Giuseppe Baresi, Alessandro Altobelli, Giampiero Marini, Roberto Tricella, Aldo Serena, entre outros. Havia também o talentoso meia “fantasista” Evaristo Beccalossi, que estranhamente nunca chegou a ser convocado.

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O momento do Beveren, no entanto, permitia colocar os belgas no mesmo nível de favoritismo para o confronto. E o empate em 0 a 0 obtido na partida de ida, em Milão, foi encorajador, com a defesa novamente demonstrando resiliência e Pfaff em noite esplêndida. A decisão ficaria para o Freethiel, no dia 21 de março. Com a Inter fechada buscando explorar os contragolpes, os belgas sofreram um abalo logo aos sete minutos quando Baecke chutou um pênalti para fora.

Mas aos poucos o time do Beveren voltou ao jogo e, nos minutos finais, acabou recompensado em sua persistência ofensiva. Aos 40 minutos da segunda etapa, Schönberger recuperou uma bola na intermediária defensiva e abriu na esquerda. A jogada chegou a Hofkens, que carregou até a linha de fundo e cruzou rasteiro. Bordon saiu em falso e não conseguiu interceptar. Até aparecer o pé oportunista de Bob Stevens, na pequena área, para marcar o gol da vitória.

 

A vitória sobre os poderosos nerazzurri deixou os torcedores do Beveren sonhando em repetir os ótimos feitos recentes do futebol belga na Europa e chegar a mais uma final continental – depois das três decisões seguidas do Anderlecht na própria Recopa entre 1976 e 1978 (com dois títulos) e do vice-campeonato do Club Brugge na Copa dos Campeões também em 1978. O problema era ter de enfrentar outro gigante do continente nas semifinais: o Barcelona.

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Os azulgranas já não contavam mais com Johan Cruyff, que havia cruzado o Atlântico para atuar na NASL. Mas Johan Neeskens ainda estava no time, junto com o recém-contratado goleador austríaco Hans Krankl, o atacante argentino naturalizado espanhol Juan Carlos Heredia e os ídolos locais Migueli, Juan Manuel Asensi e Carles Rexach. Uma equipe bastante respeitável, dirigida pelo francês Lucien Muller, ex-jogador do clube.

O Barcelona já havia superado, em duas eliminatórias dramáticas, o Anderlecht (nos pênaltis, depois de remontar um 3 a 0 sofrido em Bruxelas) e o Ipswich (nos gols fora de casa). E voltou a sofrer, mesmo jogando no Camp Nou, na partida de ida das semifinais. Com atuação soberba, Pfaff foi o grande nome de um jogo bastante disputado no primeiro tempo, mas prejudicado pelo esgotamento físico dos jogadores e a queda de nível da arbitragem no segundo.

E o jogo acabaria decidido num pênalti bastante contestado a favor do Barcelona, apitado numa jogada em que Neeskens caiu na área após uma disputa com Jaspers, aos 20 minutos da etapa final (pouco antes, os donos da casa haviam reclamado de um toque de mão na área belga). Rexach converteu no canto oposto de Pfaff, que sofria seu primeiro gol na competição após mais de 600 minutos sem ser vazado. Pela primeira vez atrás no marcador e na série, o Beveren teria de atacar intensamente na partida de volta, diante de sua torcida.

No Freethiel, o jogo começou equilibrado, com o goleiro azulgrana Pedro Artola salvando uma chance de Albert e Pfaff fazendo milagre em dois lances seguidos (uma cabeçada de Krankl e o rebote de Rexach), fazendo com que a partida fosse para o intervalo sem gols. Na etapa final, porém, o domínio foi do Beveren, que esbarrou numa partida inspirada de Artola. Até que, aos 43 minutos, houve um pênalti de Buyl em Krankl, apitado pelo árbitro sob protestos belgas.

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A cobrança teve de ser feita duas vezes: o árbitro mandou voltar a cobrança certa de Rexach e, desta vez, Krankl bateu e novamente converteu. Assim como na partida de ida, o jogo da volta das semifinais também ficava decidido em favor do Barcelona por meio de um pênalti. Foram os dois únicos gols sofridos por Pfaff em toda a campanha do Beveren. Os catalães avançariam para bater o Fortuna Düsseldorf por 4 a 3 na prorrogação, na final na Basileia.

A conquista inédita da liga

A tristeza pela glória europeia frustrada ficou em segundo plano diante da percepção de que a equipe, praticamente estreante no cenário continental, havia cumprido uma campanha histórica. E foi definitivamente deixada do lado dali a algumas semanas com a conquista do inédito título belga. Foi uma campanha incontestável. O time estreou batendo o Molenbeek por 3 a 0 e, apesar de perder para o Club Brugge por 2 a 1 fora de casa na terceira rodada, recuperou-se na seguinte ao golear o Beringen por 5 a 1, mantendo-se no bloco de cima.

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O líder de saída era o Anderlecht, equipe mais forte do país no momento. Mas o Beveren manteve uma boa sequência de resultados (quase sempre vencendo em casa e empatando fora) e ficou à espera de tropeços dos Mauves. Que vieram, um deles pelas mãos dos próprios auriazuis, que venceram o confronto direto do turno por 2 a 1 no Freethiel em 25 de outubro. Um mês depois, ao derrotar o Charleroi, o time assumiu de vez a liderança, da qual não saiu mais.

Nem mesmo a longa interrupção de um mês e meio no campeonato, entre meados de dezembro e o fim de janeiro, pela pausa do inverno quebrou o ritmo do time. Pelo contrário o Beveren enfileirou sete vitórias, sendo que em cinco seguidas não sofreu gols. Como resultados mais destacados, estiveram a vitória fora de casa sobre o Standard Liège (1 a 0), o triunfo sobre o Antuérpia, um dos ponteiros (3 a 1), e a goleada de 5 a 0 sobre o Kortrijk.

O resultado dessa ótima sequência foi a abertura de uma considerável folga na ponta da tabela, que chegou a seis pontos no começo de março, após a vitória sobre o Antuérpia – vantagem mais do que significativa num tempo em que vitória valia dois pontos. Na 25ª rodada, no dia 1º de abril, o vice-líder Anderlecht chegou a diminuir a diferença para quatro pontos, ao vencer o confronto direto do returno por 3 a 1 em seu estádio, encerrando uma invencibilidade de 11 partidas do Beveren, mas o clube de Bruxelas voltaria a tropeçar.

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Na virada de abril para maio, o Beveren bateu o Club Brugge e o Lierse, ambos por 2 a 0 no Freethiel, abrindo novamente seis pontos de vantagem sobre o Anderlecht. O título inédito estava bem próximo. E foi confirmado na rodada seguinte, com o empate sem gols na visita ao Beringen, em 13 de maio, ainda com duas partidas por fazer. A equipe ainda pôde se dar ao luxo de não vencer nenhum de seus três últimos jogos, encerrando a campanha com uma derrota em casa para o Standard Liége (2 a 1), apenas seu quarto revés em 34 jogos da liga.

Nos números da conquista, assim como na campanha da Recopa, o comportamento defensivo foi o que mais chamou a atenção: o time de Robert Goethals foi de longe o menos vazado, com apenas 24 gols sofridos em suas 34 partidas. Somou 19 vitórias, 11 empates e apenas quatro derrotas. Teve ainda o segundo melhor ataque, com 62 gols marcados – menos que os 76 do Anderlecht, que, no entanto, não primou pelo equilíbrio e regularidade.

As décadas seguintes

O título belga levou o clube a estrear em outra taça europeia, a Copa dos Campeões. Porém, foi uma experiência curta, que terminou ainda na primeira rodada, eliminado pelo Servette. O time voltaria a decidir a Copa da Bélgica por três vezes nos anos 80, levando o caneco em 1983. No ano seguinte, venceria a liga pela segunda e última vez, tendo alguns remanescentes da primeira conquista. Ambas as campanhas vitoriosas levaram a novas participações nas respectivas copas europeias, juntamente com três na Copa da Uefa ainda até o fim da década.

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No fim dos anos 80, o clube iniciaria uma crise que atravessaria toda a década seguinte, levando a dois rebaixamentos na primeira divisão em 1990 e 1996. Mais tarde, em 2004, o clube voltaria a decidir a copa, sendo derrotado pelo Club Brugge. A dobradinha feita pelo adversário valeu ao Beveren, no entanto, uma vaga na Copa da Uefa, mas a campanha foi fraca. Naquele momento, os aurianis viviam um período marcado pelas parcerias com o Arsenal e com o ASEC Mimosas, da Costa do Marfim, que levaria muitas promessas do país a se desenvolverem no clube belga.

O acordo, levado a cabo pelo ex-jogador francês Jean-Marc Guillou, nomeado diretor técnico, fez com que nomes como Yayá Touré, Gervinho, Emmanuel Eboué e Romaric passassem pelo clube rumo a outras equipes europeias naquela primeira metade dos anos 2000. A parceria acabou em 2006 e, no ano seguinte, o Beveren foi novamente rebaixado, caindo também para a terceira em 2010. Logo após este descenso, no entanto, o clube decidiu dissolver sua equipe masculina, que acabou absorvida pelo Red Star Waasland, surgindo o Waasland-Beveren.

Quinzenalmente, o jornalista Emmanuel do Valle publica na Trivela a coluna ‘Azarões Eternos’, rememorando times fora dos holofotes que protagonizaram campanhas históricas. Para visualizar o arquivo, clique aqui.

Confira o trabalho de Emmanuel do Valle também no Flamengo Alternativo e no It’s A Goal.

Foto de Emmanuel do Valle

Emmanuel do Valle

Além de colaborações periódicas, quinzenalmente o jornalista Emmanuel do Valle publica na Trivela a coluna ‘Azarões Eternos’, rememorando times fora dos holofotes que protagonizaram campanhas históricas.
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