Libertadores

‘Capitão América’, Nino ainda ‘não acredita’ que venceu a Libertadores pelo Fluminense

Capitão da primeira Libertadores da história do Fluminense, Nino não sentiu a ficha cair; zagueiro despista sobre saída para a Inglaterra

O Fluminense enfim foi campeão da Libertadores ao vencer o Boca Juniors neste sábado (4), e o encarregado de levantar a taça foi o zagueiro Nino. Nada mais justo para o jogador com mais jogos do elenco e que só perde para Ganso em tempo de clube.

– Ainda não estou acreditando. A ficha não caiu. Muita emoção com certeza. Trabalhamos muito para isso, o grupo todo sonhou com isso durante muito tempo e me sinto lisonjeado de ser o representante deles, poder levantar a taça. Estamos com o nome marcado na história do clube, e todos têm responsabilidade grande nisso.

Nino levanta a taça Libertadores da América pelo Fluminense e faz história no clube - Foto: Icon sport
Nino levanta a taça Libertadores da América pelo Fluminense e faz história no clube – Foto: Icon sport

Desde 2019 no Fluminense, Nino tem 239 jogos e marcou 13 gols. Mas independente dos números, ficará marcado por ser um herói: o Capitão América do Tricolor. O primeiro a levantar uma taça continental pelo clube.

Um dos grandes defensores do futebol brasileiro, ele coroou o momento de vida e carreira com o título. Mas ainda nem acredita que está vivendo o seu sonho.

– Tem sido um ano muito especial. É o ano mais especial da minha carreira. Sonhei muito com esse título e com a Seleção e isso aconteceu esse ano. Não queria ter ficado um mês sem jogar, se conseguiria, se estaria 100%, mas graças a Deus deu tudo certo. Muito feliz pelo título.

Após Libertadores, Nino despista sobre saída para a Inglaterra

De acordo com reportagem do UOL, Nino está de malas prontas para o Nottingham Forest, da Inglaterra. O zagueiro recebe o assédio de clubes europeus há tempos, mas agora, não quer falar sobre uma possível saída.

Questionado sobre a proposta, ele falou em “ficar por muitos anos” no Fluminense, clube que guarda grande identificação.

– Até o final do ano que vem, tenho contrato até lá. Eu sempre deixei muito claro meu carinho pelo Fluminense. Espero que se um dia eu sair, seja pela porta da frente, de uma maneira boa para o clube e para a torcida. Ainda mais depois de agora, me sinto muito feliz no clube e espero jogar aqui por muito tempo.

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O que o Fluminense fez para ter Nino na final da Libertadores

Após sofrer uma lesão no joelho durante convocação para a Seleção, Nino voltou ao Fluminense sem saber se estaria em campo na final da Libertadores. Um exemplo de profissionalismo, entretanto, ele nunca duvidou da possibilidade.

Recuperado, Nino teve grande atuação pelo Fluminense e forçou jogo ruim de Cavani na final da Libertadores - Foto: Icon sport
Recuperado, Nino teve grande atuação pelo Fluminense e forçou jogo ruim de Cavani na final da Libertadores – Foto: Icon sport

E contou com o apoio do clube, que considerava a contusão “moderada”, e não tão leve quanto o departamento médico da CBF. O jogador falou sobre os dias de tratamento e como o Flu montou uma operação para ter seu capitão em campo.

– Foram dias muito complicados, de muito tratamento. Muitos setores do clube trabalharam para me ajudar. Todos os dias fizeram um trabalho especial me dando assistência durante 24h por dia, foram determinantes para eu estar em campo.

Valeu a pena. Quase cinco anos depois de chegar ao Fluminense, Nino colocou suas digitais, literalmente, na maior conquista da história do clube. Será para sempre o Capitão América Tricolor.

Foto de Caio Blois

Caio BloisSetorista

Jornalista pela UFRJ, pós-graduado em Comunicação pela Universidad de Navarra-ESP e mestre em Gestão do Desporto pela Universidade de Lisboa-POR. Antes da Trivela, passou por O Globo, UOL, O Estado de S. Paulo, GE, ESPN Brasil e TNT Sports.
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