Libertadores

Alan Patrick comenta pressão por classificação e projeta jogo com o River

Novo posicionamento de Alan Patrick também foi pauta na entrevista com o meia-atacante

O meia-atacante Alan Patrick concedeu entrevista coletiva no início da noite desta segunda-feira (31), na Argentina, para projetar o duelo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o River Plate. O jogo ocorre nesta terça-feira (1), às 21h, no Estádio Monumental de Nuñez.

O jogador valorizou a importância do confronto, admitiu a necessidade melhora ofensiva no time, comentou os objetivos do Inter no jogo, a pressão por classificação e como está se adaptando ao seu novo posicionamento na equipe comandada por Coudet.

+Leia mais: O que mudou no Inter com Coudet e os desafios no confronto com o River Plate

Jogo mais importante da temporada

O confronto com o River Plate é o mais importante do ano até o momento para o Internacional. Sem conseguir conquistar o Gauchão, já eliminado na Copa do Brasil e na segunda página da tabela de classificação do Brasileirão, o Colorado aposta todas as suas fichas na Copa Libertadores. Alan Patrick projetou a partida de ida.

– Jogo com uma grandeza do que é a Libertadores e ainda mais nesta fase. Sabemos o quanto é difícil jogar contra o River na sua casa. Não só contra eles, mas sabemos que nesta fase as dificuldades vão aumentando.

– Temos uma estratégia para o jogo de amanhã para ter um bom resultado. Quando tivermos a bola, vamos tentar impor nosso ritmo, nosso jogo. Eles vão procurar atacar, nos vamos marcar, mas também quando tiver a oportunidade, procurar fazer.

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Pressão por resultado positivo

A pressão não está estabelecida especialmente em relação ao jogo de ida. O empate será considerado um bom resultado para o Inter e possivelmente para a maior parte dos torcedores. Ela também não está no recorte recente em que o Inter não vence há quatro partidas e vem de derrota em casa para o Cuiabá, pelo Brasileirão.

A pressão do Inter está nas eliminações desta temporada e também das anteriores. Frustrações para os torcedores em Gauchão, Copa do Brasil, Copa Libertadores, Copa Sul-Americana e até por ter batido na trave no Brasileirão, pressionam o clube a eliminar o River Plate e avançar de fase. Alan Patrick comentou o tema.

– Quando se veste essa camisa naturalmente se tem a pressão por tudo que a história nos apresenta. Todos que chegam entendem o que é representar o Inter. Sabemos da responsabilidade de entrar nos campeonatos pra chegar às finais e tentar ser campeão.

– Tivemos eliminações e tentamos transmitir para o grupo pegar como aprendizado. Temos mais uma oportunidade e temos que encarar assim. O futebol proporciona novas oportunidades. A cada três ou quatro dias temos uma nova oportunidade sempre de dar o melhor e desfrutar. Chegamos calejados e mais fortes.

Jogadores lidam a com a pressão de eliminações recentes do clube (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

Ataque precisa melhorar

O Inter marcou apenas um gol em dois jogos com Coudet no comando. O problema no setor ofensivo vai muito além do treinador, que praticamente ainda não teve tempo para trabalhar. Este justamente será um dos principais desafios do técnico argentino.

O Colorado tem o segundo pior ataque do Brasileirão, com apenas 14 gols marcados. O time gaúcho só colocou a bola nas redes mais vezes que o lanterna Vasco da Gama. Peça do ataque, Alan Patrick abordou a necessidade de melhora.

– A gente tenta produzir e ter o máximo de oportunidades para fazer. A gente também se cobra sobre essa eficiência, pois sabemos que às vezes o adversário vai ter uma ou duas oportunidades e vai acabar fazendo. A gente se cobra e acredita que logo os gols vão voltar a sair naturalmente.

– Jogos em Libertadores e Campeonato Brasileiro mudam a caraterística de jogo e isso impacta, mas temos que ter na cabeça que temos que ser o mais eficiente possível para penalizar o adversário.

Alan Patrick tem formado dupla de ataque com Enner Valencia (Foto: Ricardo Duarte/Internacional)

Novo posicionamento

Alan Patrick é o principal jogador do Inter na atual temporada, mas acabou caindo de rendimento nos últimos dois jogos, justamente quando mudou sua maneira de atuar. Com Coudet, o meia-atacante tem sido parceiro de Enner Valencia no ataque colorado.

O jogador comentou a necessidade de adaptação e negou que não goste de atuar na função mais avançada do setor ofensivo do time.

– É diferente do que a gente vinha jogando. No primeiro fui pela direita e no segundo pela esquerda e então me posicionei um pouquinho melhor, próximo do que eu vinha jogando.

– Coudet é um cara inteligente e está tentando tirar melhor de cada jogador para que cada possa um produzir melhor para a equipe. Já conseguimos compreender o que ele gosta. Temos jogadores para se adaptar ao jogo dele.

– A gente procura fazer os ajustes dentro de campo. No primeiro momento tem a ideia do treinador ali, mas a gente procura não ficar robotizado. Isso vai muito de nós mesmos dentro de campo perceber os espaços e procurar soluções para produzir. Eu tento em alguns momentos estar presente dentro da área e outros atletas também.

– Por característica, eu gosto de participar da construção das jogadas, então também faço isso. A cada dia, cada treino e a cada jogo a gente vai tentando se adaptar a esse novo estilo do Coudet e eu percebo que a equipe comprou a ideia e nós vamos seguir firme.

Foto de Bruno Soares

Bruno Soares

Bruno Soares nasceu em Porto Alegre (RS) e se formou em Jornalismo na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) em 2023. Antes de escrever para Trivela, passou por rádio Grenal, Ulbra TV e MS+ Sports
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