O clássico entre CSKA Sofia e Levski Sofia mobilizou não apenas torcedores, mas também a polícia búlgara. Temendo episódios de violência, 66 pessoas foram presas acusadas de “violação da ordem pública e embriaguez”, mas não foram dados maiores esclarecimentos. Há episódios recentes de agressão e violência contra estrangeiros, o que fez a ação policial ser ainda mais intensa – e as prisões, menos explicadas.
O duelo tem um longo histórico de confrontos, como por exemplo em 2000, quando um homem de 30 anos foi morto por uma bomba durante confronto entre as duas torcidas. Recentemente já tivemos um ótimo exemplo de como é grande a rivalidade entre CSKA e Levski, quando ultras do Levski expulsaram o treinador Ivaylo Petev de sua própria coletiva de apresentação, por acreditarem que o novo técnico fosse torcedor do CSKA.
Além da preocupação da polícia com as batalhas entre as torcidas, havia também uma atenção especial para possíveis ataques xenofóbicos por parte dos ultras dos dois times. Na sexta-feira, sete torcedores do CSKA e um do Levski foram presos por atacar quatro pessoas de origem africana em frente a uma mesquita no centro de Sófia. A Bulgária é um dos destinos para os quais muitos sírios se refugiaram por causa da Guerra Civil, e as autoridades temiam que houvesse algum ataque a essas pessoas no dia do jogo.
Dentro de campo, o CSKA Sofia não teve dificuldades para superar os rivais. Com uma vitória por 3 a 0 construída ainda no primeiro tempo, com gols de Nemanja Milisavljevic, Apostol Popov e Emil Gargarov, o CSKA foi à segunda colocação, com 26 pontos, atrás apenas do Ludogorets, com 28. O Levski Sofia é o 7º, com 19 pontos.
