Pobga tem pena reduzida e reforçará Juventus de Thiago Motta; saiba quando francês volta
Após ser suspenso por quatro anos, meia francês consegue diminuir pena por doping na Corte Arbitral do Esporte
A suspensão de quatro anos por doping parecia o fim da carreira de Paul Pogba, mas o craque francês recebeu uma notícia que pode mudar tudo para quem dava sua carreira como acabada.
O meio-campista entrou com recurso na Corte Arbitral do Esporte e a sanção de quatro anos pelo teste positivo para testosterona caiu para apenas 18 meses, ou seja, um ano e meio contando a partir de setembro de 2023, a última vez que entrou em campo.
Com isso, um dos grandes talentos dos anos 2010 poderá voltar aos gramados pela Juventus já em março do próximo ano, ainda nesta temporada 2024/25. Com contrato pela Velha Senhora até o meio de 2026, ele pode retornar aos treinos sob comando do ítalo-brasileiro Thiago Motta em janeiro.
Pogba concedeu recentemente entrevista e revelou que não conversou com a comissão técnica ou membros da diretoria sobre o retorno. Mesmo aos 31 anos, ele se mostrou confiante e motivado para voltar a jogar futebol.
— Não estou acabado. Tenho uma vontade incrível de voltar. Ainda sou jogador da Juventus, mas não tive a oportunidade de falar com o diretor [Cristiano Giuntoli] e o técnico [Thiago Motta]. Penso que estão à espera do resultado do recurso — disse à Sky Sports italiana em julho deste ano.
Caso realmente volte aos gramados em março, Paul sabe que encontrará uma concorrência acirrada em sua função, hoje tendo seis opções de alto nível: Koopmeiners, Douglas Luiz, Locatelli, McKennie, Thuram e Fagioli.
O meio-campista campeão do mundo com a França retornou à Juve para sua segunda passagem em 2022. No entanto, as lesões impediram que voltasse a jogar com regularidade, terminando a primeira temporada com apenas 10 jogos.
Para 2023/24, ele ainda estava retomando a forma física quando saiu do banco nas partidas contra Bologna e Empoli, antes de sua suspensão.
O caso de doping de Pogba
O teste positivo para testosterona do francês aconteceu na primeira rodada da última Serie A, disputada em agosto do ano passado, quando ele não entrou em campo contra a Udinese, mas foi escolhido para ser testado.
O afastamento inicial dos gramados só aconteceu em setembro, enquanto a contraprova confirmou o doping no mês seguinte. À época, a Juventus até estudou uma rescisão de contrato com o jogador que recebia o maior salário do elenco (8 milhões de euros anuais, que caiu para 42 mil euros após a sanção).
A confirmação da pena de quatro anos, que duraria até agosto de 2027, veio só em fevereiro deste ano após o Tribunal Antidopagem da Itália aplicar a pena prevista no Código Mundial de Antidopagem.
Só que o próprio regulamento prevê redução da suspensão caso o atleta consiga provar que a utilização da substância não foi intencional, se foi resultado de uma contaminação ou que possa fornecer “assistência substancial” para auxiliar os investigadores.