Turma de 23: Jairzinho, Gerd Müller e Xabi Alonso são os novos Ídolos e chegam ao Ultimate no FIFA 23
Além dos atletas adicionados, nota também entrega a retirada de outros nove Icons
Faltam vinte dias para o lançamento da nova edição de FIFA e, como de praxe, a EA Sports divulga informações aos poucos para manter o público engajado. Neste sábado a empresa divulgou a lista de Ídolos que estarão presentes no FIFA 23 com a chegada de três novidades: Gerd Müller, Xabi Alonso e Jairzinho. Este tipo de carta especial homenageia a trajetória de jogadores históricos e ajuda a garantir entrosamento para outras cartas que contam com a mesma nacionalidade.
Gerd Müller
Um dos maiores centroavantes de todos os tempos, Gerd Müller é uma carta que deve estar próximo da meta do jogo. Ele é um avançado de boa mobilidade e ótima finalização – a questão é quanto ele terá de movimentos de drible e uso da perna ruim. Como peca no passe, vai precisar de uma carta de entrosamento específica (Motorzinho ou Catalisador) e jogar bem próximo ao gol para buscar o último toque. Como tem a nacionalidade alemã, tende a ser útil para garantir o entrosamento para outros jogadores da mesma nacionalidade – como Rüdiger, Kimmich, Goretzka e Neuer. A EA apresentou “O Bombardeiro” da seguinte forma:
Um atacante verdadeiramente produtivo, Gerd Müller teve um recorde surpreendente em frente ao gol que mais do que lhe vale o status de ÍDOLO. O atacante alemão quebrava recordes da Bundesliga por diversão: maior número de gols na carreira, maior número de hat-tricks, maior número de prêmios por artilharia, e maior número de gols em uma temporada, só pra citar alguns. Ele também fez isso no cenário internacional, com incríveis 68 gols em apenas 62 jogos pela Alemanha Ocidental, incluindo a Chuteira de Ouro após marcar 10 gols na Copa do Mundo de 1970 no México. Isso foi seguido quatro anos depois pelo gol da vitória na final em seu estádio em Munique que o viu se tornar o maior artilheiro de todos os tempos da Copa do Mundo, um título que ele deteve por 32 anos antes de ser ultrapassado por Ronaldo Nazário em 2006. Um dos melhores de todos os tempos no jogo, o legado e a lenda de Müller vivem através de seus recordes que apenas poucos jogadores chegaram perto de tocar.
Jairzinho
Ídolo da Seleção Brasileira e do Botafogo, Jairzinho é mais um jogador brasileiro homenageado do Ultimate Team. Chega como candidato a um dos melhores pontas do jogo e, possivelmente, também um bom segundo atacante – por seu porte físico que possibilita o embate físico. É um jogador que combina drible, finalização, velocidade e passe, tudo que um atacante precisa. Se vier ambidestro e com drible, torna-se automaticamente a nata do ataque. Essa é uma carta que tem seus paralelos com Ronaldinho e Garrincha, que já são Ídolos de sucesso no FUT e figuram em vários times. É uma bela adição para a próxima edição, que vai ajudar a garantir entrosamento para jogadores brasileiros meta – como Vinícius Júnior, Marquinhos, Neymar, Raphinha, Militão, Lucas Paquetá e Fred. O Furacão foi descrito assim:
O elenco do Brasil na Copa do Mundo de 1970 é amplamente considerado um dos melhores times internacionais a pisar em um campo de futebol. Nesse torneio, Jairzinho fez algo que nenhum jogador tinha feito antes e nunca foi feito desde então, fazer gol em todas as partidas da Copa do Mundo desde a fase de grupos até a final, quando o Brasil ergueu o troféu Jules Rimet pela terceira vez. O Furacão, como ele era chamado, era um artilheiro proveniente da ponta com ritmo para não deixar rastros e uma mistura assustadora de força e habilidade de condução que o levava a passar dos defensores com facilidade, seguido por finalizações precisas que os goleiros não podiam fazer muito para defender. Seu segundo gol contra a Tchecoslováquia em 1970 mostra tudo o que faz de Jairzinho o ÍDOLO que ele é: combinando poder e velocidade para passar por três defensores antes de fechar o jogo com uma finalização precisa no canto inferior. Em um país conhecido por seus pontas habilidosos, Jairzinho é sem dúvidas um dos melhores da Seleção.
Xabi Alonso
Clássico, elegante, firme, inteligente, são apenas alguns adjetivos que podem ajudar a entender o futebol de Xabi Alonso. Uma das referências na posição nos anos 2000, o espanhol infelizmente será uma carta pouco – ou nada – utilizada. O ritmo da carta fica muito abaixo do esperado de meio campistas para aguentar o jogo intenso do Ultimate Team, isso sem contar que o drible poderia torná-lo uma carta um pouco dura para lidar com a pressão de atacantes ligeiros. Vale como homenagem a este grande jogador, mas Alonso só será útil na gameplay apenas se o FIFA 23 mudar totalmente em termos de dinâmica – o que é bem improvável. A trajetória de Alonso foi contada assim pela Electronic Arts:
Os meio-campistas não são muito mais elegantes do que Xabi Alonso. A técnica notável do espanhol e sua habilidade de escolher seus companheiros levou à sua marca registrada, um lançamento preciso em profundidade que entrega a bola de bandeja para o atacante. Foi um talento que ele usou em várias ocasiões para enviar a bola por cima da cabeça do goleiro, para dentro do gol por trás da linha de meio-campo. Alonso foi a alma do meio-campo para alguns dos maiores times na Europa e conquistou os troféus para mostrar. No Liverpool, ele marcou o gol do empate na lendária final da Champions League de 2005, e então ganhou outra no Real Madrid. Isso sem mencionar uma Copa da Inglaterra, duas Copas do Rei, um título de La Liga, três Bundesligas, e um papel decisivo na primeira conquista da Espanha na Copa do Mundo. O trabalho de um verdadeiro ÍDOLO.
Ficaram de fora
As publicações relacionadas ao assunto feiras pela EA Sports direcionaram a audiência para uma nota. Nela estão presentes todas as cartas de Ídolos que estarão presentes no FIFA 23, com destaque para as três novas – que contam inclusive com uma etiqueta de “new”. Em comparação com a lista de 22, nove jogadores não estão mais presentes: Iker Casillas, Cafu, Diego Maradona, Deco, Roberto Baggio, Ryan Giggs, Pep Guardiola, Marc Overmars, Filippo Inzaghi. Os motivos não foram divulgados, mas a maioria dessas cartas era pouco utilizada no Ultimate Team e não farão falta na gameplay – serviam apenas como uma forma de homenagem. Isso não se aplica a Maradona e Cafu, que eram totalmente meta dentro da mecânica de jogo. Grandes perdas.