Europa

Um belo gesto de Agger vai mandar os desabrigados da Dinamarca à Copa do Mundo

Para Daniel Agger, ser capitão da seleção dinamarquesa não é apenas apertar a mão do correspondente adversário, segurar a flâmula e usar a braçadeira. O ex-jogador do Liverpool sentiu a responsabilidade de ajudar outras categorias do futebol do país, mesmo que não haja nenhum glamour nelas. Quando ficou sabendo que o time de desabrigados ainda precisava de dinheiro para viajar a Santiago, no Chile, e disputar a Copa do Mundo, completou do próprio bolso.

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Tudo bem, tudo bem. A quantia de aproximadamente R$ 8 mil não foi nada demais para quem se acostumou a contar o seu salário nas centenas de milhares de euros, mas o que importa mais aqui é o gesto e a atenção do que propriamente o rombo financeiro na conta de Agger, que voltou ao país na última janela de transferências para defender o Brondby.

“Eu conversei com Agger e disse que faltavam 20 mil coroas (R$ 8 mil) e ele respondeu, sem hesitação: ‘eu pago'. Não há substituição para classe, e Daniel tem isso, dentro e fora do gramado, como pessoa e jogador”, afirmou Frits Ahlstrom, membro da instituição de caridade Ombold, que tenta tirar as pessoas da rua por meio do futebol.

Quem fez algo parecido recentemente foi Zlatan Ibrahimovic, doando R$ 120 mil para a seleção sueca participar da Copa do Mundo para deficientes em São Paulo. Será que tem alguma coisa na água da Escandinávia que deixa as pessoas generosas?

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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