O garoto Lamine Yamal chegou com tudo ao time principal do Barcelona. Aos 16 anos, participou das oito rodadas do Campeonato Espanhol desta temporada, quatro vezes titular, e chegou à seleção espanhola, marcando em sua estreia contra a Georgia. Claramente uma promessa para o futuro que está garantida pelos próximos três anos – extensão máxima de contrato para sua idade – após renovar com o Barcelona até 2026, com cláusula de € 1 bilhão.
Yamal está quebrando recordes de precocidade do Barcelona. Estreou em abril de 2023, aos 15 anos, nove meses e 16 dias, contra o Betis. Foi o jogador mais jovem a aparecer em uma partida oficial dos catalães. Após participar da pré-temporada com os adultos, tornou-se também o mais novo a ser titular do Barça, contra o Cádiz, na segunda rodada.
Ao enfrentar o Royal Antuérpia em setembro, aos 16 anos e 68 dias, Yamal se tornou o mais jovem da história do Barcelona a disputar uma partida de Champions League e o segundo da história da competição, atrás de Youssoufa Moukoko, do Borussia Dortmund, que o fez aos 16 anos e 18 dias. No universo blaugrana, Yamal superou Ansu Fati, que havia estreado na Champions aos 16 anos e 321 dias em setembro de 2019.
– Estou muito contente porque foi um caminho longo em La Masia. É um orgulho para mim. É um sonho para mim ficar mais três anos no clube da minha vida e espero que aconteça o melhor junto com o Barça. No momento, o objetivo é ganhar muitos títulos com o Barça. Principalmente ganhar – disse o garoto, após a renovação.
Yamal ainda não marcou um gol em 10 partidas pelo Barcelona.
O clube de € 1 bilhão
A saída de Neymar para o Paris Saint-Germain deixou o Barcelona bem assustado. O brasileiro tinha uma cláusula de rescisão de € 222 milhões que, quando o contrato foi assinado, em 2016, parecia realmente fora da realidade para qualquer clube normal. Mas, com acesso às reservas de petróleo do Catar, o PSG não é um clube normal. Após aquela novela, o Barça decidiu se resguardar com um valor fixado que realmente ninguém consegue bancar.
Yamal é o décimo jogador que assinou um vínculo com cláusula de rescisão de € 1 bilhão, após Pedri, Gavi, Alejandro Balde, Jules Koundé, Ronald Araújo, Ferrán Torres, Raphinha, Ansu Fati e Noah Darvich. Nenhum deles vale tudo isso, nem o Barça tem uma expectativa razoável de vendê-los por essa quantia. Mas se houver algum interessado, ou obcecado, como o PSG estava, o clube catalão não terá obrigação de vendê-los, se não quiser, e pode fazer um jogo tão duro quanto achar necessário.