Brasil ouve ‘olé’ e aumenta lista de vexames nas Eliminatórias com derrota para Paraguai
Com estrelas apagadas, Seleção joga mal (mais uma vez) e perde por 1 a 0 no Defensores del Chaco
A CBF decidiu mudar o comando. Saiu Fernando Diniz, chegou Dorival Júnior… E o Brasil segue acumulando marcas negativas nas Eliminatórias da Copa do Mundo.
O vexame da vez veio nesta terça-feira (10), no Estádio Defensores del Chaco — e com direito a “olé”. A Seleção perdeu por 1 a 0 para o Paraguai, com um golaço marcado por Diego Gómez ainda no primeiro tempo.
Trata-se de mais uma marca negativa de uma seleção que vive seu pior início de Eliminatórias da história.
> As marcas negativas do Brasil nas Eliminatórias:
- derrota para o Paraguai pela primeira vez em 16 anos;
- três derrotas seguidas pela primeira vez na história das Eliminatórias;
- perdeu em casa pela primeira vez na história das Eliminatórias;
- derrota para a Colômbia pela primeira vez na história das Eliminatórias;
- derrota para o Uruguai pela primeira vez em 22 anos;
- derrota nas Eliminatórias pela primeira vez em oito anos.
Por que derrota para o Paraguai é vexame?
E acredite: não é apenas a quebra da invencibilidade de 16 anos que transforma a derrota para o Paraguai em vexame.
A seleção paraguaia tinha apenas uma vitória e um gol marcado nas Eliminatórias — o 1 a 0 sobre a Bolívia.
Além disso, o Paraguai somava apenas quatro vitórias em 23 jogos disputados nos últimos dois anos.
Os adversários: Bolívia, Panamá, Nicarágua e Emirados Árabes Unidos.
Como foi o jogo
Brasil “mereceu” sofrer gol no primeiro tempo
Com Endrick como titular, Dorival Júnior escalou a equipe com o centroavante que — nas palavras do treinador — fez falta na vitória por 1 a 0 sobre o Equador.
A ideia era ter um camisa 9 na referência para segurar a linha de defesa do Paraguai e abrir espaço para as chegadas de Rodrygo, Lucas Paquetá e Vinicius Jr.
Não funcionou.
Mesmo com a mobilidade e boas triangulações do trio de meias e imensos 72% de posse de bola, o Brasil pouco fez. Foram apenas duas finalizações.
O Paraguai mal teve a bola e finalizou mais vezes — foram três conclusões.
Numa delas, Diego Gómez anotou um senhor golaço em um chute de trivela — obrigado pela homenagem — da entrada da área. E vale dizer: ele teve toda a liberdade para fazer a finalização.
Dorival mexeu bem, mas não foi suficiente
No segundo tempo, Dorival voltou com João Pedro e Luiz Henrique nos lugares de Endrick e Bruno Guimarães.
O Brasil ficou mais agressivo e ensaiou uma pressão… Que durou apenas dez minutos.
Depois disso, as investidas da Seleção se limitaram a muitos cruzamentos com baixíssimo aproveitamento — salvo uma finalização de fora da área de Vini Jr, defendida por Gatito Fernández.
Fruto de uma equipe sem repertório e de estrelas que somem em campo, de tão apagadas. Caso de Vini Jr, principalmente.
A situação do Brasil nas Eliminatórias
Com a derrota, o Brasil cai uma posição, mas segue na zona de classificação para a Copa do Mundo de 2026. A Seleção ocupa a quinta colocação nas Eliminatórias, com dez pontos.
Os próximos jogos do Brasil
A Seleção só volta a campo agora na próxima Data Fifa, em outubro, quando enfrenta as duas piores seleções da Eliminatórias.
- Chile x Brasil — 10 de outubro (local e horário a definir)
- Brasil x Peru — 15 de outubro — Mané Garrincha (horário a definir)