À espera de Neymar, Santos costura acordo com Rueda por conta de empréstimo milionário
O ex-mandatário é fiador de um aporte financeiro feito pelo Peixe nos seus últimos dias de mandato
Enquanto aguarda os desdobramentos de Neymar com o Al Hilal para avançar nesta contratação, o Santos se movimenta nos bastidores para amenizar os seus problemas financeiros. Focado nisso, o Peixe costurou um acordo com o ex-presidente Andres Rueda relacionado a um empréstimo de R$ 18 milhões que precisava ser quitado em 23 de dezembro de 2024.
Conforme noticiado pela Trivela, à época, o aporte financeiro foi feito em dezembro de 2023, tendo Rueda como fiador, para pagar salários de jogadores e funcionários, além de fornecedores do clube.
Como Rueda é o avalista do negócio, se o Santos não pagar o empréstimo o dinheiro será debitado da conta do ex-mandatário.
Qual o é acordo entre Santos e Rueda?
Ainda segundo o apurado pela Trivela, às vésperas do empréstimo vencer, o Santos, por meio de sua diretoria e departamento jurídico, convenceu Rueda a prorrogar o vencimento do aporte, no banco Safra, por 30 dias.
A medida foi necessária porque o Peixe não tinha (e não tem) tal quantia em caixa. Por isso, desde então, o clube tenta encontrar um novo fiador para refazer o empréstimo, mas com prazo maior para pagar.
O Santos precisa encontrar uma solução para o caso até o próximo dia 31 de janeiro.
Caso nada seja feito e o valor seja debitado da conta de Rueda, o ex-presidente deverá buscar o ressarcimento por meio da Justiça.
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Triênio de Andres Rueda no Santos
Presidente do Santos entre os anos de 2021 e 2023, Rueda tentou fazer uma administração austera em razão das muitas dificuldades financeiras que o clube já enfrentava.
O plano, porém, não foi bem-sucedido. Nos três anos da sua administração, o Peixe acumulou fracassos e lutas contra os rebaixamentos nos campeonatos paulista e brasileiro.
Últimas notícias do Santos:
No último mês da gestão Rueda, o Santos foi derrotado pelo Fortaleza, na Vila Belmiro, por 2 a 1, pela última rodada do Brasileirão, e rebaixado pela primeira vez em sua rica história.
Foi justamente por conta do rebaixamento que o empréstimo em questão precisou ser realizado, pois o clube não recebeu qualquer premiação da CBF e não tinha dinheiro suficiente em caixa.
