Brasileirão Série A

Coudet explica trocas na reta final da vitória do Internacional sobre o Vasco: “não sou poeta do futebol”

Técnico Eduardo Coudet, do Internacional explicou porque tirou Alan Patrick e Aránguiz e fechou seu time na reta final da vitória por 2 a 1 sobre o Vasco da Gama

Enfim, Eduardo Coudet venceu sua primeira partida fora de casa no Campeonato Brasileiro desde o retorno ao Internacional. A vitória por 2 a 1 sobre o Vasco da Gama, na noite desta quarta-feira (26), em São Januário, foi de domínio colorado durante grande parte do jogo, mas de sofrimento na reta final, especialmente depois das trocas.

Coudet explica porque fechou o time no segundo tempo

Na entrevista coletiva após o jogo, Coudet explicou porque fechou o time no segundo tempo. Além da entrada de Igor Gomes no lugar de Maurício, aos 18 minutos, o Inter ainda teve o ingresso de Nico Hernández nos últimos minutos, terminando o jogo com linha de cinco.

— Temos que ver o momento do jogo. Tínhamos 2 a 0, tínhamos um desgaste importante. Tentei que ficássemos mais largos, porque sabíamos que eles iriam cruzar bolas. Foi o que aconteceu. O jogo direto é difícil de evitar. Vegetti é muito bom no jogo aéreo. Com eles nos empurrando para buscar o resultado, geraram situações. A sensação que tínhamos é que poderíamos matar o jogo. Com 2 a 1, terminamos sofrendo com esse jogo direto. É normal. Quando está há muito tempo sem ganhar, neste caso fora de casa, parece que se sofre um pouco mais — comentou Coudet.

Mas as substituições mais contestadas foram as saídas de Alan Patrick e Aránguiz, juntos, aos 32 minutos. Segundo o treinador argentino, o contexto da partida não favorecia os meio-campistas, de grande qualidade técnica.

— É muito difícil de conseguir continuar com a bola. São jogadores muito importantes, mas nessa condição de jogo direto, não conseguem colaborar. Saíram faltando 15 minutos. Gosto de jogar de uma maneira, gosto como está jogando o time, mas não sou um poeta do futebol. Gosto de ganhar. Do jeito que estava o jogo, faltando 15 minutos, queria fechar — explicou.

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Coudet elogia o Vasco

Coudet valorizou muito essa vitória fora de casa no Brasileirão não só pelo ineditismo, mas também pelo adversário. O treinador argentino elogiou o Vasco e a comissão técnica de Ramón Diaz, por quem foi treinado no River Plate. Também ressaltou a força de São Januário.

— Hoje tinhamos um rival muito complicado, em sua casa, com sua torcida. Um campo muito difícil. Conheço essa comissão, o jogo que podiam apresentar. Tem um time que disputa muito as coisas. Acho que está jogando de uma maneira muito intensa, brigando muito. Às vezes, nós compreendemos a impaciência da torcida. Mas o Vasco, jogando dessa maneira, não vai rebaixar — opinou.

Foco do Internacional segue sendo jogo a jogo

Apesar da distância de nove pontos para o G-6, os colorados ainda sonham com uma vaga na Libertadores. Mas Coudet manteve o discurso de pés no chão e pensamento jogo a jogo. Agora, o foco é total no Coritiba, adversário do próximo domingo (29), às 18h30min, no Beira-Rio.

— Pode esperar que vamos estar com a mesma gana, intensidade, tentando jogar do mesmo jeito no próximo jogo. É isso que temos que ter na cabeça: o próximo jogo. Quando começamos a fazer contas para a frente, estamos errados. Não posso pedir nada para o torcedor, mas se continuar fazendo o que estão fazendo, vão nos ajudar. Gostamos muito de jogar em casa, e domingo vamos jogar no Beira — destacou Coudet.

Foto de Nícolas Wagner

Nícolas WagnerSetorista

Gaúcho, formado em jornalismo pela PUC-RS e especializado em análise de desempenho e mercado pelo Futebol Interativo. Antes da Trivela, passou pela Rádio Grenal e pela RDC TV. Também é coordenador de conteúdo da Rádio Índio Capilé.
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