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Mesmo com Iseppe, Atlético-MG é surpreendido pelo Sfera-SP e está eliminado da Copinha 2024

Favorito, o Atlético-MG encontrou um Sfera comprometido na marcação e que em um contra-ataque definiu a eliminatória

O Atlético-MG está eliminado da Copa São Paulo de Futebol Júnior, a Copinha. O Galo foi derrotado por 1 a 0 para o Sfera-SP um dos times com a média de idade mais baixa da competição (16 anos) na noite deste sábado (13), em partida disputada no Estádio Municipal Santana de Parnaíba. O gol do jogo foi marcado pelo meio-campista João Victor, em contra-ataque, ainda no primeiro tempo. A partida foi válida pela segunda fase da competição.

Agora, enquanto os mineiros voltam para Belo Horizonte, os paulistas terão o Botafogo-SP como adversário da próxima fase da Copinha. As duas equipes já se enfrentaram nesta edição do campeonato, na estreia, ainda pela fase de grupos, com vitória do Sfera por 1 a 0.

O técnico Guilherme Dalla Déa escalou o Atlético-MG sub-20 com o meia atacante Mateus Iseppe, grande joia da base do clube, como titular. Sendo assim, o Galinho entrou em campo com: Robert; Vitor Gabriel, Daniel Borges, Renan e Zé Phelipe; Léo Santos, Berê, Caio Ribas e Caio Maia; Iseppe e João Rafael. Com dores musculares na coxa direita, o atacante Athyrson foi cortado.

Já o Sfera, do técnico Miguel Pila, começou a partida com: William; Cadu, Pedro, Caio; Werneck, Badaró, João Victor, Ícaro e Ramon; Mansano e Murilo. Esta é a primeira participação do clube de Salto, cidade do interior paulista, localizada a 100 km da capital.

Galo começa em cima

Favorito, o Atlético-MG começou a partida em cima, obrigado o Sfera se “afundar” no campo, mantendo uma linha defensiva recuada e se preocupando em cortar as investidas mineiras. A primeira chance do jogo aconteceu aos oito minutos do primeiro tempo, com cobrança de falta de longa distância de Iseppe, que William encaixou. Aos 13, Mansano respondeu finalizando, também de longe. Aos 23, duas oportunidades para o Galo, que foram desperdiçadas com finalizações não tão boas.

Cercado de expectativa por assumir a titularidade do time, Mateus Iseppe voltou a assustar aos 26 em chuta da entrada da área. A bola saiu mascada e no meio do gol, mas ao quicar no gramado sintético, atrapalhou a reação do goleiro William, que soltou para o meio da área, antes de sua zaga cortar.

William opera milagre e Sfera abre o placar

Aos 28, o Atlético-MG teve a melhor chance do jogo até aquele momento, numa jogada meio confusa. Após cobrança de falta para a área, a zaga do Sfera tentou cortar e a bola bateu no zagueiro Renan, tomando a direção do gol. William, muito ligado fez uma grande defesa, tendo muito reflexo numa “finalização” à queima roupa. Após a intervenção, o defensor atleticano ainda tentou desviar novamente, mas mandou para fora.

E a máxima do “quem não faz, leva”, novamente se fez valer. No lance seguinte, o Sfera saiu em velocidade e após boa troca de passes, João Victor recebeu belo passe na área, adiantou a bola e bateu de bico na saída do goleiro Robert, que viu a bola morrer mansamente no fundo do gol atleticano. Um a zero no placar e muita festa dos jogadores paulistas.

Vencendo o jogo, o Sfere não mudou sua forma de jogar. Os paulistas seguiram retraídos na defesa, focados em cortar as bolas atleticanas já nas proximidades da área. O Atlético-MG parecia estar cada vez mais nervoso e tinha dificuldades em criar jogadas trabalhadas, obrigando os mineiros a insistirem em bolas pelo alto e chutes de longe, que pouco assustavam. Para se ter ideia, no primeiro tempo, o zagueiro Renan chutou três vezes de fora da área.

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Atlético-MG não se impõe no segundo tempo

Perdendo o jogo, o treinador Guilherme Dalla Déa voltou para a segunda etapa com duas mudanças. Ele sacou Vitor Gabriel e Zé Phelipe para as entradas de Kayque e Louback. Apesar disso, o Atlético-MG seguiu fazendo uma partida bem ruim, tendo ainda mais dificuldades para construir boas jogadas do que no primeiro tempo.

Uma boa chance só foi sair aos 18, quando Renan, mais uma vez, chutou de longe, com perigo. No mesmo minuto, o Sfera mudou. Caio saiu para a entrada de Cruz. Aos 21, saíram Léo Santos e Berê e entraram Maicon e o venezuelano Leandro Rodríguez no Atético-MG. E o Galo seguiu chutando de fora, mas sem levar muitos riscos. Quando as finalizações não era isoladas, paravam no muro de jogadores do Sfera, que apenas se defendia. A tensão era cada vez maior.

A segunda alteração do técnico Miguel Pila foi acontecer somente aos 30 minutos, quando o autor do gol João Victor saiu de campo para dar vaga na Gentil. O Galo voltou a mexer aos 34. Iseppe e Caio Maia saíram para as entradas de Jadson e Gabriel Pfeifer.

Já no desespero, o Atlético-MG foi para o tudo ou nada nos minutos finais e Caio Ribas quase empatou aos 41. Sempre de longe, o garoto finalizou e a bola passou perto da trave de William. Dois minutos depois, o Sfera parou o jogo para mexer, sacando Murilo e Mansano e trazendo para o jogo Guilherme e Léo.

Antes do apito final, aos 50, o Sfera teve a chance de matar o jogo, mas Guilherme, livre, tentou dar um chapéu no goleiro Robert e perdeu grande chance. O Galo ainda finalizou duas vezes com João Rafael, mas ambos os chutes foram mandados para fora.

Foto de Maic Costa

Maic CostaSetorista

Maic Costa é mineiro, formado em Jornalismo na UFOP, em 2019. Passou por Estado de Minas, No Ataque, Superesportes, Esporte News Mundo, Food Service News e Mais Minas, antes de se tornar setorista do Cruzeiro na Trivela.
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