Blog do Corneta Europa
Corneta Remember, parte II – o meio-de-campo

Primeiro foi a vez do goleiro e dos zagueiros, agora é a vez de lembrar os perebas que passaram anos enganando na zona do agrião. Anos batendo recordes de passes pro lado. Vamos lá:
Gravesen
Tratava a bola como caco de vidro. Sua maior enganação é a passagem no Real Madrid, onde teve sua glória futebolística durante um treino em que deu uns sopapos no Robinho. Nascido fosse no interior de Blumenau, seria segurança da Oktoberfest (ou leão de chácara em prostíbulo em beira de rodovia).
Karembeu
Um Seedorf com o futebol do GALEANO, enganou a ponto de ganhar uma Copa do Mundo. Defenestrado do Real Madrid após a caneta master de Edilson Capetinha, ele jogou e enganou os pobres Olympiacos, Servette e BASTIA. Tivesse nascido em Feira de Santana, perderia pro Jacaré a vaga de integrante do É O Tchan.
De La Peña
Meio-campista clássico, camisa 10, ele deu novo significado ao termo ENCERADEIRA. Prodígio do Barcelona, dava cerca de 842 passes pro lado por jogo — espécie de Xavi que não deu certo. Como de craque só tinha o corte de cabelo (como se vê na foto), foi parar no Espanyol, que é tipo a versão do jornalista que vira produtor da Sônia Abraão. Tivesse nascido em Uberlândia, seria no máximo carteiro.
Mendieta
Ciscadorzinho símbolo do estilo espanhol antes disso virar uma “qualidade”. Enganou anos num time mediano antes da Lazio torrar 45 milhas e ele fracassar miseravelmente. Fosse nascido no interior do Paraná, seria plantador de tomate.
Num 3-5-2, pra reforçar a marcação (só que não)
Guti
Volante firuleiro que jogava menos que o Márcio Araujo, mas nasceu loirinho na Espanha. Caso o destino tivesse o feito nascer no interior de Santa Catarina, colheria moranguinho na horta, até um empresário de modelos o chamar pra trabalhar na HERING.