Libertadores

Quebra de jejum ofensivo é boa notícia antes de jogo decisivo do Flamengo

Momento ofensivo do Flamengo não era bom, mas partida contra o Corinthians animou o time antes de enfrentar o Bolívar

A vitória sobre o Corinthians por 2 a 0, válida pelo Campeonato Brasileiro, foi importante demais para o Flamengo. Não apenas para retomar a confiança e se aproximar novamente da liderança da liga nacional, mas porque ela quebrou um jejum que incomodava bastante o time no campo ofensivo. Foi a primeira vez que o Rubro-Negro marcou dois gols em quase um mês.

Os problemas no ataque, na criatividade ou na hora de finalizar, pesaram para o Flamengo nesse momento de oscilação. Marcar foi fundamental para dar uma nova vida a esse ataque, especialmente diante do desafio que vem por aí.

O jejum ofensivo

Foram quase 30 dias sem marcar dois ou mais gols ao longo de 90 minutos. Para um clube com o DNA ofensivo do Flamengo, essa marca incomodou bastante, tanto a torcida quanto o ambiente interno. Por isso o triunfo diante do Corinthians, que contou com atuação de gala do menino Lorran, foi tão celebrado por atletas e Tite após o apito final.

A última vez que o Flamengo tinha balançado as redes duas vezes em um compromisso foi em meados de abril, na vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, no Maracanã. De lá para cá, Tite e companhia tinham disputado seis partidas e marcado apenas três gols. O apagão ofensivo coincide com o período de maior oscilação do time em 2024, de três derrotas, dois empates e apenas uma vitória, contra o Amazonas.

  • Palmeiras 0 x 0 Flamengo – 21/04 – Campeonato Brasileiro
  • Bolívar 2 x 1 Flamengo – 24/04 – Libertadores
  • Flamengo 0 x 2 Botafogo – 28/04 – Campeonato Brasileiro
  • Flamengo 1 x 0 Amazonas – 01/05 – Copa do Brasil
  • Red Bull Bragantino 1 x 1 Flamengo – 04/05 – Campeonato Brasileiro
  • Palestino 1 x 0 Flamengo – 07/05 – Libertadores

Nesse período, o Flamengo também teve médias muito ruins em outros quesitos, não só no número de gols. Grandes chances criadas, finalizações no alvo e Gols Esperados (xG) também ficaram muito abaixo daquilo que se espera da equipe de Tite.

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Flamengo precisa de saldo contra o Bolívar

A virada de chave do Flamengo veio em momento fundamental. A pressão tinha aumentado depois do acúmulo de resultados negativos, tanto que a torcida foi ao Ninho do Urubu para protestar. Tite ganhou um respiro das arquibancadas e, de quebra, ainda conseguiu tirar o Rubro-Negro do marasmo ofensivo na hora certa.

Isso porque, nesta quarta-feira (15), o Flamengo enfrentará o Bolívar em jogo fundamental da Libertadores, em que a vitória interessa demais, mas o saldo de gols também terá papel importante. Os três pontos estão em primeiro plano, claro, já que sem eles a situação no Grupo E fica muito difícil, porém, triunfando, o Rubro-Negro pode pensar no número de bolas na rede.

A vitória do Flamengo não poderia ter vindo em momento mais oportuno (Foto: Gilvan de Souza/CRF)

Diante da situação do seu grupo, Tite e companhia precisam melhorar o saldo, que no momento é neutro, para afastar qualquer chance de eliminação precoce. O Palestino, principal competidor nesse momento, já possui um saldo pior, mas é interessante que o Flamengo consiga superar também o Bolívar no quesito.

  1. Bolívar – 10 pontos (+6 de saldo)
  2. Palestino – 6 pontos (-3 de saldo)
  3. Flamengo – 4 pontos (0 de saldo)
  4. Millonarios – 2 pontos (-3 de saldo)

A bola rola para Flamengo e Bolívar a partir das 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira, no Maracanã. Tite não contará com Bruno Henrique e Erick Pulgar, mas o retorno de Arrascaeta, e liberação de Pedro após incômodo no adutor devem oxigenar bastante o ataque rubro-negro.

Veja números do ataque do Flamengo em 2024

  • 41 gols marcados em 26 partidas (1.57 de média)
  • 4.7 finalizações certas de média (15.3 no total)
  • 2.3 grandes chances criadas por jogo
  • 13 jogos com dois ou mais gols marcados
Foto de Guilherme Xavier

Guilherme XavierSetorista

Jornalista formado pela PUC-Rio. Da final da Libertadores a Série A2 do Carioca. Copa do Mundo e Olimpíada na bagagem. Passou por Coluna do Fla e Lance antes de chegar à Trivela, onde apura e escreve sobre o Flamengo desde 2023.
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