Libertadores

Bahia avança na Libertadores com redenção de Ademir e brilho de contratação recorde

Equipe de Rogério Ceni arrasa The Strongest por 3 a 0 e vai à terceira fase da competição

Após empatar a ida 1 a 1, o Bahia não perdoou o The Strongest na noite desta terça-feira (25). Com a Arena Fonte Nova lotada e uma linda festa, o Tricolor de Aço dominou as ações no melhor “estilo Grupo City” e venceu sem dificuldades por 3 a 0, avançando para terceira fase da pré-Libertadores.

E muito da construção desse gigante triunfo veio pelos pés de Luciano Rodríguez, a maior contratação da história do futebol nordestino (comprado por R$ 65,3 milhões do Liverpool, do Uruguai, no meio do ano passado), e de Ademir, criticado na ida e na volta pelas chances perdidas.

O uruguaio foi o responsável por converter, com categoria, o pênalti que abriu o placar no primeiro tempo e ainda sofreu, minutos depois, a falta violenta que terminou com a expulsão de Jusino, definitivamente abrindo o caminho para que os baianos vencessem.

Lucho, como é conhecido o atacante que já soma seis gols e uma assistência na temporada, ainda infernizou o goleiro adversário com finalizações perigosas praticamente todo o tempo que esteve em campo.

Na etapa final, foi a vez de Erick Pulga e Ademir desequilibrarem para o lado tricolor. Em duas jogadas parecidas, nas quais o time da casa roubou a bola e acelerou, o ponta ex-Atlético Mineiro ficou na cara do gol e converteu com assistência do ex-Ceará.

Os gols são o melhor exemplo de como o time treinado por Rogério Ceni já tem a filosofia do Grupo City, como faz (ou fazia) o Manchester City.

A equipe brasileira se portava em 3-2-5 bem posicionado e com “triângulos” por todo o campo, um esquema próximo do que usa Guardiola, além de efetuar uma pressão forte no campo de ataque para recuperar a bola o mais rápido possível. Não é uma novidade, já faz assim praticamente desde o primeiro dia sob o comando do técnico brasileiro, mas é marcante uma atuação desse nível pela Libertadores.

Com uma classificação maiúscula, o Bahia agora aguarda Ñublense ou Boston River para definir uma vaga na fase de grupos da principal competição do continente.

Bahia domina e é recompensado no fim do 1º tempo

O Bahia impôs seu jogo e dominou os primeiros 45 minutos em sua totalidade. Apesar de criar pouco no início, ainda um tanto devagar, a equipe brasileira conseguiu colocar mais velocidade e intensidade para transformar a partida.

O goleiro Banegas trabalhou pela primeira vez aos 15, quando Lucho recebeu entre as linhas, girou e finalizou colocado de fora da área. O boliviano se esticou todo e afastou. Pouco antes de meia hora no relógio, Ademir perdeu uma chance inacreditável ao receber na pequena área e, de frente para o arqueiro, mandar para fora.

O centroavante uruguaio era a principal fonte das jogadas ofensivas. Ele ainda teve uma chance bloqueada na cara do gol antes que pudesse converter a penalidade. Já após o gol e a expulsão, o mesmo Lucho arriscou da ponta direita, e Banegas defendeu de novo.

Dividida entre jogadores do Bahia e do The Strongest
Bahia sai na frente no 1º tempo contra o The Strongest (Foto: Divulgação)

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Ademir e Pulga brilham na etapa final

Desde o primeiro minuto, os dois pontas vieram do intervalo para mudar o placar. Com segundos, lá estava Ademir cabeceando na área, exatamente dois minutos antes de ampliar o placar. Aos 18, ele faria outro.

O placar poderia ter sido muito maior se não fsse Banegas. O goleiro boliviano voltou a brilhar e parou cabeçadas de Pulga e Everton Ribeiro. Ademir ainda conseguiu perder outro gol inacreditável, isolando de frente para o gol.

Foto de Carlos Vinicius Amorim

Carlos Vinicius AmorimRedator

Nascido e criado em São Paulo, é jornalista pela Universidade Paulista (UNIP). Já passou por Yahoo!, Premier League Brasil e The Clutch, além de assessorias de imprensa. Escreve sobre futebol nacional e internacional na Trivela desde 2023.
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