Alemanha

Desprestigiado: Ten Hag é rejeitado por Klopp, que define 3 nomes para assumir Leipzig

Técnico holandês esteve na pauta do clube alemão, mas ex-técnico do Liverpool negou a possibilidade

Sem clube desde a demissão no Manchester United, em outubro do ano passado, Erik ten Hag tem sido alvo de especulações no mercado. Antes, o técnico teve o nome ligado ao Feyenoord (que anunciou Van Persie) e, mais recentemente, como possível treinador no grupo Red Bull, chefiado por Jürgen Klopp.

O holandês ocuparia o espaço de Marco Rose no RB Leipzig ao fim da temporada atual. O ex-técnico do Liverpool, chefe global da rede de clubes da empresa de energéticos, iniciou a busca de nomes para o cargo e viu a possibilidade de trazer o treinador que estava nos Red Devils no processo.

Segundo informações da emissora “Sky Sports”, no entanto, a contratação do profissional de 55 anos foi descartada pelo alemão, que filtrou sua busca e escolheu três nomes, todos com experiência na Alemanha e com passagem por algum clube da Red Bull.

Os três técnicos escolhidos por Klopp para suceder Rose no RB Leipzig

Montagem com Jürgen Klopp ao lado do logo da Red Bull
Jürgen Klopp, o diretor global do conglomerado de clubes da Red Bull (Foto: Imago)
  • Sebastian Hoeness, do Stuttgart e que trabalhou em equipes juvenis do RB Leipzig antes de passar também pela base do Bayern de Munique e assumir o Hoffenheim, sua primeira experiência profissional antes da equipe atual. Tem contrato com o Stuttgart até o meio de 2027 e, provavelmente, precisaria de compensação financeira para sair;
  • Oliver Glasner, do Crystal Palace, também empregado e com vínculo até 2026. O profissional de 50 anos acumulou bons trabalhos no Wolfsburg e no Eintracht Frankurt nos últimos anos e passou pelo RB Salsburg, da Áustria, como coordenador e auxiliar técnico do terceiro nome da lista;
  • Roger Schmidt, ex-Benfica, está desempregado desde 2024 e seria o negócio mais fácil financeiramente, sendo necessário apenas o pagamento de luvas e o alinhamento do projeto. O alemão ficou quase dois anos no Salzburg junto de Glasner e treinou o Bayer Leverkusen na Alemanha.

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A crise do time alemão da Red Bull

Parecia que a atual temporada seria mais uma competitiva do time da Red Bull em solo alemão após duas temporadas se classificando para Champions League entre as melhores campanhas na Bundesliga.

O terceiro ano iniciando com Rose, conseguindo manter Xavi Simons e, apesar de perder Dani Olmo (rumo ao Barcelona) e Simakan (Al-Nassr), fazendo um bom mercado com as chegadas dos promissores Nusa, Geertuida, Vandevoordt, Ouédraogo e Vermeeren.

A expectativa, porém, virou frustração. Dessa vez, o time do leste da Alemanha não soube lidar com três competições ao mesmo tempo e sucumbiu na Liga dos Campeões de forma vexatória: perdeu sete dos oito jogos na primeira fase, pior que Sparta Praga, Sturm Graz, Estrela Vermelha e outros times modestos.

Pelo Campeonato Alemão, a campanha também é irregular, apenas o sexto colocado com 38 pontos, atrás de Frankfurt, Mainz 05 e Freiburg, trio com investimento menor do que o Leipzig. Todo esse contexto torna a permanência de Marco Rose difícil ao fim de 2024/25.

Foto de Carlos Vinicius Amorim

Carlos Vinicius AmorimRedator

Nascido e criado em São Paulo, é jornalista pela Universidade Paulista (UNIP). Já passou por Yahoo!, Premier League Brasil e The Clutch, além de assessorias de imprensa. Escreve sobre futebol nacional e internacional na Trivela desde 2023.
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