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BH é cruel com a seleção inglesa, mas se mostrou muito divertida aos torcedores

BELO HORIZONTE – Tudo bem, o ingresso estava comprado, e ele não havia sido barato. Então, era óbvio que os torcedores que já tinham marcado uma passagem por Belo Horizonte iam ao Mineirão para o Costa Rica x Inglaterra desta terça. Mas a grande atração da capital mineira não era o jogo, até porque a cidade mostrou como não dá sorte aos ingleses (na Copa de 1950, derrota humilhante para os Estados Unidos, em 2014, duelo para cumprir tabela depois de eliminado por antecipação). O objetivo de quase todos pôde rapidamente ser visto logo após o apito final, quando a massa saía do estádio.

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A organização da Copa disponibilizou vários ônibus que fariam a linha direta entre o estádio e pontos de Belo Horizonte. Havia filas razoáveis para a maioria dos destinos, como Centro, Expominas/Fan Fest e aeroposto de Confins. Para a Savassi, bairro boêmio da cidade, era diferente: a fila era gigantesca, quase dando a volta na praça que servia de terminal rodoviário improvisado. Eram 16h e estava quente, cenário oportuno para iniciar a diversão noturna.

Pelo visto, a capital mineira agradou bastante. Uma simples busca por “night belo horizonte” revelou uma série de tuítes ou postagens no Instagram de torcedores ingleses que passeavam por Belo Horizonte.

Bem, esse último aqui não tem nada a ver com balada. Foi apenas um torcedor que preferiu ir a uma churrascaria. Nem é tanto o espírito deste post, mas olha a cara de felicidade dos dois torcedores canadenses com a chegada da picanha. Provavelmente eles ficaram mais satisfeitos do que se fossem à balada.

Foto de Ubiratan Leal

Ubiratan Leal

Ubiratan Leal formou-se em jornalismo na PUC-SP. Está na Trivela desde 2005, passando por reportagem e edição em site e revista, pelas colunas de América Latina, Espanha, Brasil e Inglaterra. Atualmente, comenta futebol e beisebol na ESPN e é comandante-em-chefe do site Balipodo.com.br. Cria teorias complexas para tudo (até como ajeitar a feijoada no prato) é mais que lazer, é quase obsessão. Azar dos outros, que precisam aguentar e, agora, dos leitores da Trivela, que terão de lê-las.
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