Grupo anti-corrupção aconselha Fifa a fazer reformas
O grupo anti-corrupção Transparency International, chamado pela Fifa para propor reformas na entidade, disse que a entidade precisa urgentemente contratar uma investigação independente para resolver a crise de confiabilidade que atormenta a entidade.
Para o Transparency International, a Fifa deveria criar um grupo independente dos acionistas, torcedores, patrocinadores, clubes e membros da imprensa que pudesse analisar as acusações e propor outras mudanças.
O presidente Josepp Blatter pediu ao grupo para ajudar a resolver a questão das alegações de suborno, corrupção na escolha das sedes da Copa do Mundo, dirigentes agindo contra a ética e por favores pessoais.
“A entidade que administra o dutebol deveria ser um exemplo do fair play que promove em campo”, disse comunicado da Transparency International.
Um dos pontos do relatório é a baixa alternância no poder durantea a existência da Fifa, que tem 107 anos. “Com apenas três presidente desde 1961 e o atual presidente no seu quarto mandato, a Fifa não se encaixa no padrão de alternância dos cargos mais altos estabelecido para empresas ou grandes organizações”, diz o relatório.
“Temos sinais que os partrocinadores apoiariam esse tipo de mudança”, afirmou o Sylvia Schenk, autora do relatório. “Eles foram bem abertos conosco por mais de quatro semanas, então eu ficaria surpresa se fechassem as portas na nossa cara agora”, disse ainda Schenk.