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Dybala tirou outro coelho da cartola, em um espasmo de brilhantismo dentro de um jogo morno

Dybala quase deixou a Juventus na última janela de transferências. Teve negociações avançadas com o Tottenham, mas o prazo para contratações expirou antes que os detalhes pudessem ser finalizados e ele acabou ficando em Turim. Foi especulado em outros clubes também por ser um jogador de alto valor de mercado que nem sempre entrega com frequência o que se espera dele. As últimas semanas têm sido diferentes. Nesta terça-feira, o argentino tirou um coelho da cartola para garantir a vitória da Juventus por 1 a 0 sobre o Atlético de Madrid, em um jogo que, em seu restante, foi bastante morno.

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Antes da última pausa para o futebol de seleções, Dybala havia feito outro golaço para arrancar três pontos do Milan, aos 32 minutos do segundo tempo, entrando no lugar de Cristiano Ronaldo. Soma sete gols em 16 partidas nesta temporada e o duelo contra os espanhóis foi o segundo que decidiu na campanha da Velha Senhora na Champions League. Havia também marcado duas vezes na vitória por 2 a 1 sobre o Lokomotiv Moscou.

O lance desta terça-feira aconteceu nos acréscimos do primeiro tempo, depois de uma etapa de poucas emoções em Turim. A Juventus tinha uma falta para cobrar na lateral do gramado, muito próxima à linha de fundo. Era claramente um lance para cruzamento. Não havia ângulo para uma finalização direita. Pois esqueceram de avisar Dybala. Com a sua talentosa perna esquerda, o argentino soltou um foguete exatamente no único lugar pelo qual a bola poderia passar além do goleiro Oblak – entre os melhores do mundo.

 

Depois do intervalo, Bernardeschi quase ampliou o placar ao recolher uma bola pela lateral direita e avançar até a entrada da área, da onde desferiu um chute rasteiro de perna esquerda que acertou o pé da trave. O Atlético de Madrid teve um grande oportunidade com Ángel Correa, travado na hora H por Matthijs de Ligt, e, nos acréscimos, viu Morata perder um gol incrível.

É até um pouco difícil entender o que aconteceu. O cruzamento rasteiro veio da direita. Pareceu na medida. Era só colocar a perna e deixar a bola bater nela. Mas ele aparentemente furou e depois ainda tropeçou e caiu, o que deixou a cena um pouquinho mais ridícula, e a Juventus passou imune à Lei do Ex.

 

E garantiu a primeira colocação do grupo, com quatro vitórias e um empate em cinco rodadas. Tem 13 pontos, seis a mais que o Atlético de Madrid, que ainda precisa confirmar a classificação às oitavas na rodada final, contra o Lokomotiv Moscou, já eliminado, em casa. O Bayer Leverkusen parece um ponto atrás e recebe a Juventus na Alemanha.

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Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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