Confronto da Oceania abre o Mundial de Clubes

A rivalidade entre australianos e neozelandeses abrirá o Mundial de Clubes nesta quinta-feira, às 8h45. O duelo coloca frente a frente o bicampeão da Oceania Waitakere United, da Nova Zelândia, e o Adelaide United, vice-campeão da LC da Ásia (competição da qual os times australianos participam desde 2007).
O vencedor avança às quartas-de-final e enfrenta o Gamba Osaka, do Japão, time que derrotou o Adelaide na final da competição asiática. Nas semifinais, a chave cruza com o Manchester United.
O brasileiro Cássio é o maior desfalque da equipe australiana, favorita no duelo. O ex-lateral do Flamengo contraiu uma virose no Japão e será poupado pelo treinador Aurelio Vidmar. O jogador se mostrava confiante para a partida: “Não acho que o time do Waitakere seja uma baba, mas creio que entramos como favoritos, até pela campanha que fazemos no Australiano e fizemos na Liga dos Campeões da Ásia”.
Além de Cássio, o time não contará com o brasileiro Diego, que sente dores na virilha. Vidmar reconheceu que a ausência da dupla enfraquece a equipe, mas não tem motivos para não acreditar na classificação: “Bons jogadores vão entrar no time e poderão substitui-los bem. É claro que não é nossa formação mais forte, mas estamos confiantes”.
Os neozelandeses esperam apenas não repetir a má atuação do ano passado, quando o time perdeu para o Sepahan, do Irã, na estréia, por 3 a 1. O capitão Danny Hay disse que a equipe não pode começar sonolenta como naquele jogo. “Conseguimos uma grande dose de experiência. Queremos deixar esta competição após darmos nosso melhor”, afirmou o jogador de 33 anos.
Para o treinador do Waitakere, Chris Milicich, o time “certamente enfrentará uma equipe que sabe como atua”. Quando perguntado sobre a possibilidade de jogar contra o Manchester, o técnico não demonstrou muita ambição: “A realidade é que nunca vamos vencer esta competição”.
O time da Nova Zelândia conta apenas com um brasileiro, o meia Adriano Pimenta. O restante da equipe é formada quase exclusivamente por jogadores do país, alguns deles desempenham atividades paralelas ao futebol.