Sem categoria

Com extrema facilidade, o Palmeiras fechou sua campanha na fase de grupos com um baile: 6×0 no Universitario

Classificado e garantido na primeira colocação do Grupo A, o Palmeiras entrou em campo com um time misto para aquele que, teoricamente, já era previsto como seu jogo mais fácil nesta etapa da Libertadores. E o que se viu na prática foi um verdadeiro massacre no Allianz Parque. Os alviverdes puderam atuar em ritmo de treino e ainda assim bateram o Universitario por 6 a 0. É certo que a defesa peruana cometeu uma série de falhas e a expulsão no início ajudou muito, mas isso não diminui a tranquilidade dos palmeirenses. O time segue em clima mais leve para o início do Brasileirão, mirando também os mata-matas continentais.

Dominando a partida desde o princípio, o Palmeiras teria um gol anulado aos nove minutos, com Willian. Ainda assim, não havia grande intensidade dos alviverdes. E se a enxurrada de bolas nas redes não foi imediata, a expulsão de Alberto Quintero facilitou muito. Numa saída de Weverton, o atacante levantou o pé e recebeu o vermelho direto aos 18. A superioridade numérica deixaria o jogo mais fácil e, mesmo que os palmeirenses tenham demorado a engrenar um pouco mais, foram aumentando a pressão à medida que o tempo passava. Willian queria mostrar serviço e era um dos que mais arriscava, enquanto Gustavo Scarpa acertaria a trave aos 38.

A porteira se abriu aos 42 minutos. A partir de então, o Palmeiras iniciaria seu vareio. Gabriel Menino cruzou e Viña aproveitou para se infiltrar dentro da área, batendo de primeira. O gol parecia tirar uma barreira e, depois que Danilo Barbosa quase marcou, Zé Rafael ampliou nos acréscimos. O zagueiro se enroscou com a bola e o meia ficou sozinho na área para mandar de canhota para dentro. Se havia dificuldades até então para os alviverdes quebrarem a marcação peruana e invadirem a área, depois disso os espaços se escancararam.

O Universitario até mudou peças no ataque durante a volta ao segundo tempo e precisava de uma reação para tentar buscar o terceiro lugar da chave, mas o Palmeiras abriu sua goleada neste momento. Wesley teria um gol anulado por impedimento, até Gustavo Gómez anotar o terceiro aos dez. Depois de uma sequência de trapalhadas, o zagueiro chutou firme da meia lua. Os erros dos peruanos se repetiam e Willian também aproveitou aos 15, deixando o seu. Depois de boa jogada de Gabriel Menino, a bola pipocou na pequena área, até o Bigode só empurrar. Com muita facilidade, as oportunidades surgiam.

Aos 29, Abel Ferreira mandou a campo Rony, Luiz Adriano e Luan. Parecia até covardia, diante das circunstâncias, e logo saiu o quinto. Viña cruzou e, depois do desvio de Menino, Rony entrou de peixinho quase em cima da linha para escorar. Rony, aliás, estava com fome de melhorar seus números na Libertadores. Teria mais dois lances de perigo, até fechar a contagem aos 45, com o sexto tento palestrino. Num recuo bisonho do Universitario, o atacante pegou a bola na área e fuzilou. A goleada serve para dar um pouco mais de cor à boa campanha palmeirense nesta fase de grupos – considerando os outros dois concorrentes na chave.

O Palmeiras fecha o Grupo A com 15 pontos. É a segunda melhor campanha da fase de grupos, abaixo apenas do Atlético Mineiro. O Defensa y Justicia já tinha se garantido na rodada anterior e passa em segundo com nove pontos. Já o Independiente del Valle confirmou a terceira posição e a repescagem à Copa Sul-Americana. No outro jogo desta quinta, argentinos e equatorianos empataram por 1 a 1.

Classificação fornecida por
Foto de Leandro Stein

Leandro Stein

É completamente viciado em futebol, e não só no que acontece no limite das quatro linhas. Sua paixão é justamente sobre como um mero jogo tem tanta capacidade de transformar a sociedade. Formado pela USP, também foi editor do Olheiros e redator da revista Invicto, além de colaborar com diversas revistas. Escreveu na Trivela de abril de 2010 a novembro de 2023.
Botão Voltar ao topo