Sonho de Corinthians e Boca, Sergio Ramos negocia com mercado menos midiático
Zagueiro espanhol foi especulado na América do Sul, mas deve jogar por equipe mexicana
Sem clube desde a saída do Sevilla, no meio do ano passado, o zagueiro Sergio Ramos já foi especulado no Corinthians, recusou o Boca Juniors e agora estaria fechado para atuar em outra equipe do continente americano.
José Antonio Noriega, presidente do Monterrey, que disputará o Mundial de Clubes no meio do ano, assumiu que a equipe mexicana está negociando com o ídolo do Real Madrid em entrevista à emissora “ESPN”.
— Ele está na lista e é uma opção real em meio a outras possibilidades. Sim [as negociações estão em andamento]. Temos várias opções — afirmou Noriega.
Já o jornalista César Luis Merlo, especializado no mercado de transferências, cravou que o negócio já teria sido fechado nesta quinta-feira (30). O vínculo do jogador de 38 anos será por uma temporada. Faltam apenas exames médicos para que a transferência seja oficializada.
A negociação, que durou alguns dias, teve entraves por conta de questões financeiras, mas as últimas horas foram decisivas para reaproximação e o fechamento da conversa.
Técnico do Monterrey abriu as portas para Sergio Ramos
Ainda no momento de especulação, o técnico do Monterrey, Martín Demichelis, demonstrou sua vontade de dirigir Sergio Ramos pela experiência do jogador e o que poderia agregar no elenco dos mexicanos.
O comandante argentino é ex-jogador e enfrentou o zagueiro nos tempos de Bayern de Munique, Málaga e Espanyol.
— Espero que aconteça. Seria uma honra para a liga mexicana, para o Monterrey. Espero que possa ser fechado. […] Eu adoraria ter um jogador com a carreira, personalidade e hierarquia de Sergio Ramos para se juntar a nós. O clube está trabalhando muito para poder incorporar mais um jogador — exaltou o técnico.
Apesar de não jogar desde maio do ano passado, Ramos publicou nos últimos meses diversos vídeos nas redes sociais na academia, mostrando estar preparado fisicamente.
A carreira do campeão da Europa e do mundo com a seleção espanhola é de invejar. Além de defender o Sevilla, clube que o revelou em 2004, ele dedicou 16 anos ao Real Madrid, onde venceu tudo o que poderia, foi capitão e é um dos grandes ídolos da história.
A passagem no clube da vida terminou em 2021 e o zagueiro atuou na sequência em duas temporadas esquecíveis pelo PSG.
Agora o atleta não deve ter o mesmo vigor de antes, mas pode ajudar o Monterrey no Clausura mexicano, na Champions League da Concacaf e, obviamente, o “Super” Mundial, competição que o clube divide o grupo E com Internazionale, River Plate e Urawa Red.
