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Em segunda experiência no Leste Europeu, maturidade ajuda Giuliano a brilhar

O Zenit teve uma participação quase impecável na fase de grupos da Liga Europa. Venceu os cinco primeiros jogos e perdeu o último, quando já estava para lá de classificado. Superou um teste difícil na estreia, ao se ver perdendo para o Maccabi Tel Aviv, por 3 a 0, antes de conseguir a virada para 4 a 3. O comandante desta campanha foi o brasileiro Giuliano, que saiu do Grêmio para brilhar na Rússia, em sua segunda experiência no Leste Europeu.

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A primeira foi no Dnipro, da Ucrânia, onde jogou durante três temporadas e em apenas uma, segunda, teve bom destaque, com nove gols no Campeonato Ucraniano em 28 partidas, todas como titular. Depois de uma boa passagem pelo Grêmio, foi convocado para a seleção brasileira e retornou à Rússia, mais maduro.

Tem se mostrado um grande jogador para o Zenit. Marcou seis gols e deu cinco assistências nessas seis partidas da Liga Europa e tem mais sete tentos no Ucraniano, já quase igualando seu melhor retrospecto artilheiro, com o torneio ainda pouco além da metade.

“Esses números nesse período não são algo com o qual estou acostumado”, afirmou, em entrevista ao site da Uefa. “Eu não sou normalmente um jogador que marca muitos gols. Sou um jogador que dá assistências, mas desde que eu comecei a atuar como segundo atacante, com liberdade para criar e entrar na área, as coisas mudaram”

Giuliano também comemorou a rapidez para se adaptar à Rússia, auxiliado por já estar familiarizado com as características da região – principalmente o frio. “Eu me adaptei muito rapidamente desta vez, chegando aqui em uma fase mais madura da minha vida e da minha carreira”, disse. “Eu já havia estado no Leste Europeu e isso me preparou. Na Ucrânia, eu sofri um pouco durante o primeiro ano, tentando me acostumar a tudo: mudança de língua, país. Eu nunca tinha saído do Brasil”.

Segundo ele, a incrível virada sobre o Maccabi Tel Aviv na primeira rodada foi o combustível que levou a equipe a fazer uma ótima campanha na fase de grupos. “Serviu de alerta e mudou completamente nossa trajetória. Perdíamos por 3 a 0 aos 25 minutos do segundo tempo e conseguimos uma incrível virada. Isso nos inspirou e nos motivou. Jogamos muito bem até agora, mas começará a ficar mais difícil”, afirmou.

O Zenit enfrenta o Anderlecht na primeira rodada preliminar da Liga Europa, nesta quinta-feira, às 18h.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

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