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Roma bobeia, deixa CSKA Moscou vivo na e terá que evitar eliminação em casa

Tudo indicava que a Roma estava encaminhando a sua classificação para a Champions League. Conquistava uma vitória por 1 a 0 sobre o CSKA Moscou na Rússia, com chance de matar o jogo em pelo menos outras duas vezes. Não matou e o castigo veio em um cruzamento que despretensioso passou por todo mundo, no último lance do jogo, e entrou.  Com o empate por 1 a 1, a Roma manteve o CSKA vivo e terá um duelo decisivo contra o Manchester City na rodada final da fase de grupos. Ainda depende só de si, mas sabe que o adversário é forte e o risco é real – ainda mais depois de tomar uma sova em casa do Bayern, na segunda rodada.

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O gol de Francesco Totti aos 43 minutos do primeiro tempo deixou encaminhada uma vitória dos italianos, que controlavam o jogo. Com mais posse de bola e o contra-ataque à disposição, o time do técnico Rudi Garcia teve ao menos duas boas chances de matar o jogo no segundo tempo. A melhor das chances foi com Adem Ljajic, que entrou livre pela esquerda, demorou muito a chutar e acabou batendo em cima do goleiro Igor Akinfeev. Um erro que custou caro, no fim das contas.

O CSKA Moscou estava mortinho na partida. Não tinha mais o que fazer no jogo e no campeonato. A derrota o tiraria da disputa e deixaria a Roma em uma situação bastante confortável. Poderia só empatar com o Manchester City em casa na rodada final, mesmo que o Manchester City vencesse o Bayern de Munique. Mas um cruzamento de Vasili Berezoutski não encontrou ninguém, nem adversários, e a bola entrou, aos 47 minutos do segundo tempo, quando o árbitro Felix Brych estava prestes a terminar o jogo. O que aconteceu, mas com o placar empatado.

Agora, o time russo chega vivo, mas precisa vencer o Bayern de Munique na Alemanha – missão complicadíssima. O Manchester City provavelmente foi quem mais comemorou. Resta saber se a Roma mostrará em casa a mesma força que teve no Etihad, na estreia.

Foto de Felipe Lobo

Felipe Lobo

Formado em Comunicação e Multimeios na PUC-SP e Jornalismo pela USP, encontrou no jornalismo a melhor forma de unir duas paixões: futebol e escrever. Acha que é um grande técnico no Football Manager e se apaixonou por futebol italiano (Forza Inter!). Saiu da posição de leitor para trabalhar na Trivela em 2009, onde ficou até 2023.
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