Roberto Mancini: “Por muitos motivos, eu adoraria ser o técnico da seleção nacional”
Depois de um retorno de pouco sucesso para a Internazionale, Roberto Mancini pensa no futuro. Em entrevista ao Corriere dello Sport, o técnico de 52 anos afirmou que adoraria que esse futuro envolvesse treinar a seleção italiana que, segundo ele, tem jovens promissores que a transformarão em um grande time muito em breve.
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“Romanticamente, por muitas razões, eu adoraria ser o técnico da seleção nacional”, afirmou. “Há muitos jogadores jovens italianos de talento aparecendo e acho que, em uns dois anos, podemos ter um time bem forte. Domenico Berardi é muito forte. Há Federico Bernardeschi, Federico Chiesa, Gianluigi Donnarumma, Manuel Locatelli e Roberto Gagliardini, da Inter”.
Tricampeão com a Internazionale, Mancini retornou ao clube no final de 2014 para uma passagem de um ano e meio, que terminou com o quarto lugar no Campeonato Italiano 2015/16, antes de ser substituído por Frank de Boer. Ele alegou discordâncias com os novos donos do grupo chinês Suning Commerce Group.
“Ainda assim, foi uma boa experiência”, disse. “Trabalhei um ano e meio e construímos um bom time, mas tivemos que nos separar porque eu acho que as condições para trabalhar bem e em conjunto não estavam mais lá. Os donos chegaram de outro continente e não sabe muito sobre futebol italiano. Tornou-se um pouco difícil trabalhar e entender que, com mais uma temporada, a Inter poderia brigar no topo”.
Atualmente sob o comando de Stefano Pioli, já que De Boer durou menos de três meses no cargo, a Internazionale é sétima colocada na Serie A, mais na briga por vaga na próxima Liga Europa do que na próxima Champions League.