Aos 37 anos, Francesco Totti tem feito uma grande temporada a serviço da Roma. São oito jogos do capitão até aqui, com três gols e seis passes para gols. Se dependesse de Felipão, o camisa 10 gialorosso iria para a Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Não só ele, aliás. Andrea Pirlo também seria convocado pelo treinador se fosse brasileiro.
Em entrevista ao jornal Corriere dello Sport, Felipão mostrou admiração pelas duas estrelas italianas. “Eu gosto muito de Totti. Ele está jogando bem, tem qualidades insuperáveis e uma grande afeição pela Roma”, analisou Scolari. “Se ele fosse brasileiro, então ele teria uma grande chance de ser convocado por mim, mas ele tem sorte de poder ser elegível para uma seleção fantástica”, afirmou ainda o técnico brasileiro. “Quem é bom para jogar na seleção italiana, é bom para jogar pelo Brasil”, declarou ainda.
Totti se aposentou da seleção italiana em 2006, depois da conquista do título mundial pela Azzurra. visando a Copa do Mundo de 2014.
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Além de Totti, Felipão ainda elogiou o meio-campista Andrea Pirlo, da Juventus, um dos jogadores mais importantes da Itália de Prandelli. “Ao redor do mundo, há jogadores que estão muito à frente dos outros. Pirlo é um desses jogadores que marcaram uma era pela sua qualidade, por como ele trata a bola e sua habilidade para sempre achar a posição certa em campo”, elogiou Scolari. “Ele jogaria em qualquer time, em qualquer liga do mundo”.
Scolari, que é natural de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e tem origem italiana, considera a Itália uma das favoritas ao título para 2014. “A Itália é uma das principais candidatas para vencer a Copa do Mundo no Brasil. Eu gosto de Prandelli como técnico e como pessoa. Ele faz um trabalho excepcional em renovar a Itália tanto em termos táticos quanto em termos de motivação”, declarou. “O meio-campo da Itália trata bem a bola e tem jogadores que podem desenvolver as jogadas, com passes curtos e longos”, analisou ainda o brasileiro.
Mais do que a expectativa pela Copa, Felipão ainda deixou aberta a possibilidade de um dia treinar a seleção italiana. Revelou como quase isso aocnteceu depois de ser campeão do mundo em 2002. “Eu estive na Itália em 2002 para conversar com dirigentes da federação. Havia a possibilidade de eu me tornar técnico da seleção italiana, mas então eu fui para Portugal”, conta. “Se há chance de treinar na Itália no futuro? Meu contrato acaba depois da Copa. A Itália é certamente um lugar tentador para qualquer técnico no mundo. Todo mundo gostaria de trabalhar no país”, disse.
Já foi especulado que Prandelli deve deixar a seleção italiana depois da Copa. E considerando a bola que está jogando Totti e o conselho de Felipão, talvez seja uma boa para o treinador chamar mesmo o camisa 10 da Roma. Para quem convoca Pablo Osvaldo e Alberto Gilardino, nem é um sacrifício tão grande, vai.
