Premier League

Manchester City puniu o primeiro tempo do Brighton e encerrou sua mini-sequência negativa

Em má fase, o Brighton começou mal no Etihad Stadium e não adiantou nada ter melhorado significativamente depois do intervalo

O Brighton até fez um bom segundo tempo, mas isso raramente é o suficiente para evitar a derrota contra o Manchester City, principalmente no Etihad Stadium. Julián Álvarez e Erling Haaland marcaram antes do intervalo, durante um domínio completo do atual campeão inglês e europeu, para dar aos homens de Pep Guardiola a vitória por 2 a 1. E mais importante, interromper uma rara sequência de duas derrotas pelo Campeonato Inglês.

A última havia sido em dezembro de 2018. Para encontrarmos três, precisamos retornar a março de 2016, ainda com Manuel Pellegrini. E se não fosse estatisticamente improvável que o Brighton conseguisse a vitória, a fase também não anima. A sensação da última temporada chegou a cinco partidas sem ganhar por todas as competições, que incluem eliminação na Copa da Liga Inglesa para o Chelsea, 6 a 1 para o Aston Villa pela Premier League e empate com o Olympique de Marseille pela Liga Europa.

Apenas um sinal de alerta. Ainda está em sétimo lugar na tabela, com 16 pontos, e sofre com alguns desfalques importantes, como Pervis Estupiñán e Julio Enciso. O Manchester City voltou ao familiar primeiro lugar, um ponto à frente do Liverpool, mas pode ser ultrapassado por Arsenal e Tottenham.

Manchester City amassa no primeiro tempo

Pep Guardiola teve o retorno de Rodri à cabeça de área, com o zagueiro John Stones repetindo a função de segundo volante, quando o Manchester City tinha a posse de bola, e Kyle Walker fechando o trio de defensores com Manuel Akanji e Josko Gvardiol. Roberto de Zerbi entrou com o jovem Carlos Baleba no meio-campo e James Milner na lateral direita. Simon Adingra e Kaoru Mitoma jogaram pelos lados, com Welbeck dando apoio a João Pedro na frente.

Jérémy Doku tem 21 anos. James Milner tem muito mais e sofreu para lidar com a velocidade do ponta, que chegou constantemente pelo lado esquerdo. A primeira chegada foi sua, com uma batida colocada que passou por cima do travessão. Dois minutos depois, ao sete, recebeu de Bernardo Silva, invadiu a área, buscou a linha de fundo e tocou para trás. Julián Álvárez chegou completando para fazer 1 a 0.

Ainda estávamos à espera do Brighton comparecer para o primeiro tempo. Mal conseguiu brigar pela posse de bola, parando em 36%, e deu apenas uma finalização. E ficou em um buraco ainda mais fundo quando Baleba perdeu a posse, pressionado por Bernardo Silva. Haaland recebeu pela direita, avançou em direção ao meio e soltou a perna canhota no canto para dobrar a vantagem do City.

Brighton, enfim, reage

De Zerbi percebeu que Milner não consegue mais lidar com um rápido ponta que até poderia ser seu filho e o trocou por Joël Veltman no intervalo. O segundo tempo dos visitantes foi, relativamente, muito melhor. A posse subiu para 53%, houve chances importantes e deu para pelo menos voltar à disputa.

A primeira oportunidade surgiu em uma pressão no campo de ataque para interceptar a reposição do goleiro Stefan Ortega. Pascal Gross recebeu dentro da área e foi bloqueado por Rodri na hora da finalização. Jason Steele precisou trabalhar para manter o Brighton vivo, após Haaland receber de Phil Foden em contra-ataque e bater com força por baixo. Ótima defesa.

Os visitantes deram sinal de vida com duas boas chegadas de Mitoma, antes de Lewis Dunk fazer as vezes de goleiro, depois de uma saída desesperada de Steele à ponta esquerda para atrapalhar Doku. Álvarez ficou com a sobra e bateu de fora da área, sem tanta força, o que facilitou a interceptação de Dunk. Na jogada seguinte, o Brighton descontou.

Mitoma recebeu em transição, deixou o excelente lateral direito Walker, famoso pela sua capacidade defensiva, com a espinha torta e cruzou. Akanji errou o corte, e Ansu Fati, que havia acabado de entrar na vaga de João Pedro, mandou no canto. O City, porém, soube administrar os minutos restantes para garantir a vitória, apesar da expulsão de Akanji durante os acréscimos que permitiu ao Brighton pressionar um pouco mais nos instantes finais.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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