InglaterraPremier League

Luis Suárez pode ser um ser humano bem melhor que você imagina

Ninguém nunca poderá afirmar com certeza absoluta o que aconteceu entre Luis Suárez e Patrice Evra no suposto caso de racismo do uruguaio. Sua mordida em Branislav Ivanovic, do Chelsea, também não fez nada bem à sua imagem. No entanto, Luisito é, sim, capaz de grandes gestos que mostram um lado contrário àquele apresentado pelo atacante dentro de campo. Prova disso é o que ele fez nesta segunda-feira.

Leia também:
Se quiserem beatificar Cristiano Ronaldo, este garoto em coma é o primeiro milagre

Um dia após vencer o West Ham com o Liverpool, mantendo-se na liderança da Premier League, Suárez caminhava por um parque local quando avistou um pequeno torcedor dos Reds batendo uma bola com seu pai. Ao ver que a redonda tinha o símbolo do clube que defende, Luisito dirigiu-se em direção aos dois, tomou a bola do garoto e começou a jogar com ele. Inicialmente, o pai do garoto, que tem síndrome de down, não reconheceu o ídolo dos Reds, e pensou se tratar apenas de um cara irritante. Mas não era, era ele mesmo, Suárez.

No meio da brincadeira, Suárez deixava o garoto dar uma ou outra caneta, garantindo a diversão. Depois do pequeno bate-bola, o uruguaio ainda posou para uma foto com o pai e o filho, e a história acabou divulgada pelo primo do garotinho, que compartilhou a foto e a história do encontro no site Reddit.

Veja mais:
> Futebol descalço na rua foi o segredo para o menino Suárez se tornar tão bom

Eis a prova de que Luis Suárez era competitivo desde criança – e até em uma gincana de TV

Em algumas entrevistas, Luisito já mostrou ser um pouco diferente daquele cara que perde o bom senso quando está em campo, correndo atrás da bola sem escrúpulos, apenas pensando na vitória e em seu time – o que não é ruim, mas às vezes ocasiona em excessos. Essa história do parque agora só corrobora que o uruguaio pode, sim, na verdade, se tratar de um grande ser humano.

Foto de Leo Escudeiro

Leo Escudeiro

Apaixonado pela estética em torno do futebol tanto quanto pelo esporte em si. Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, com pós-graduação em futebol pela Universidade Trivela (alerta de piada, não temos curso). Respeita o passado do esporte, mas quer é saber do futuro (“interesse eterno pelo futebol moderno!”).
Botão Voltar ao topo