Diego Costa e Matic são as peças perfeitas em um Chelsea cada vez mais favorito
Goodison Park recebeu neste sábado um jogo que ficará marcado entre os melhores desta Premier League. Afinal, se o gol é o momento mais importante do futebol, quem assistiu à partida certamente se empolgou com a quantidade de bolas nas redes. O Chelsea goleou o Everton por 6 a 3, em partida na qual os dois times deram alguns vacilos na defesa, mas também impressionaram pela precisão nos arremates. Contudo, a força que os londrinos demonstram neste início de campanha é insuperável.
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A cada semana, José Mourinho parece moldar ainda mais o Chelsea a seu gosto. Os Blues contam com um time de grande presença física, objetividade e controle do adversário. Não à toa, com menos de três minutos os Blues já venciam por 2 a 0. E não tiveram problemas quando o Everton resolveu encostar no placar, em três oportunidades – 2 a 1, 3 a 2 e 4 a 3. A qualidade no meio-campo e o ímpeto ofensivo fizeram com que os visitantes se impusessem em Liverpool.
Diego Costa foi o principal destaque individual, ao marcar dois gols. Branislav Ivanovic, em ótima fase, e Eden Hazard, voltando à melhor forma, também deixaram as suas marcas. Porém, tão importantes quanto o centroavante, só mesmo a dupla de volantes formada por Nemanja Matic e Ramires. Embora o brasileiro tenha errado alguns passes vitais, foi a partir deles que a maioria dos gols se iniciaram. Por mais que Kevin Mirallas e Steven Naismith tenham feito boas partidas pelo Everton, não foi suficiente diante da efetividade dos Blues, assim como o gol que Samuel Eto'o tanto queria anotar contra o ex-clube.
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Diego Costa e Matic, inclusive, se firmam no Chelsea como protagonistas de José Mourinho no clube inglês. São jogadores com características importantes no modelo de jogo proposto pelo treinador, de capacidade física e técnica. Talvez porque, de certa forma, se assemelham a dois dos esteios do treinador em sua primeira passagem por Stamford Bridge. Novas versões do que Didier Drogba e Frank Lampard representavam para aquela equipe tão vitoriosa dos Blues.
No comando do ataque, Diego Costa parece talhado para jogar a Premier League. É um atacante com alta capacidade para brigar com os zagueiros e para avançar em velocidade, em um campeonato de grande dinamismo. Não à toa, tem se destacado tanto neste início de competição. São quatro gols em três rodadas, sendo o segundo contra o Everton uma verdadeira pintura, especialmente na forma como limpou a marcação para a finalização. Assim como Drogba, é um homem de referência para ganhar todas as bolas e ser letal nas finalizações. Obviamente, o sergipano ainda está distante do melhor do marfinense, mas ao menos possui características parecidas.
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Já Matic não faz exatamente a função de Lampard. O papel do meio-campista inglês na primeira passagem de Mourinho, aliás, é mais dividido hoje em dia. Fàbregas é o principal criador no meio-campo, embora quem domine mesmo o espaço no setor é o sérvio. Matic combina uma inteligência tática incrível com bom passe e chegadas constantes ao ataque. Ainda que fique mais encarregado da proteção à defesa, também tem liberdade para avançar até a entrada da área adversária. É um meio-campista completo, e diante do qual o time está estruturado.
Com o resultado, o Chelsea permanece na liderança da Premier League, com os mesmo nove pontos do Swansea e aguardando o resultado do Tottenham. O placar elástico fora de casa, qualquer forma, reforça ainda mais as condições da equipe. Que, com Diego Costa e Matic, além de Fàbregas, Willian, Oscar, Schürrle e outros tantos talentos, já desponta como principal favorito ao título inglês.
