[Uma Saga de FM] Capítulo 8: A realidade

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O inesperado título do Clausura argentino foi a primeira conquista de alto escalão na história do Instituto de Córdoba, mas nem por isso iríamos relaxar ou nos dar por satisfeitos. Assim, o início da temporada 2014-15 foi de contrataçõe. A ideia era fortalecer o elenco para que o que havia sido fruto de um tanto de sorte se tornasse incontestáveis conquistas.
Deixaram o clube:
Franco Canever: o meia esquerda recebeu uma proposta de US$ 1 milhão e avaliamos que ele poderia sair para o Anderlecht, da Bélgica.
Maximiliano Ortiz: Um dos nossos remanescentes da primeira temporada se transferiu para o Godoy Cruz por US$ 120 mil.
Também deixaram o Instituto os meias Ríos e Gagliardi e os atacantes Figueroa e Medina, os dois últimos por empréstimo.
Chegaram:
Sebástian Merlo: O atacante de 1,88m veio do Da Nang do Vietnã por US$ 20 mil. Ele faz o estilo pivô e pode nos ser útil.
Alan Ruiz: Sim, o mesmo que na vida real está no Grêmio. Ficou sem contrato com o Gimnasia e nós trouxemos. Joga de meia esquerda, principalmente.
Hector Gaitán: Zagueiro, vem pra compor o banco de reservas. Estava sem contrato.
Luis Pavez: Ele voltou! Depois de uma temporada emprestado para o Boca Juniors, Pavez retornou ao Colo-Colo e nós o contratamos por US$ 60 mil. A ver quem será o titular da volância: ele ou Brum.
Emiliano Papa: Também sem contrato, o experiente lateral esquerdo chega para jogar de meia esquerda no Instituto.
Mathías Capobianco: Regen que estava no Almagro e que chega sem custos aos 18 anos.
William Ferreira: Grande contratação da temporada, El uruguayo veio de graça do Bolívar e conta com a boa relação com Lizio para dar certo no Instituto. Bevacqua a princípio é o títular, mas a briga deve ser boa.
Começamos a quarta temporada com o Instituto novamente com o nosso 3-3-1-3 e a seguinte escalação:
1.Lerda; 3.Delfino, 2.Piriz e 4.Dos Santos; 18.Ramírez, 14.Brum e 21.Ruiz; 10.Luna; 11.Lizio, 9.Bevacqua e 19.Ubilla
– Assim como no ano anterior, o primeiro jogo foi contra o nosso rival, o Belgrano. E desta vez vencemos. 3 a 0 com gols de Lizio, Luna e Delfino.
– Na sequência enfrentamos o Atlético Rafaela e Lizio inspiradíssimo fez 4 gols no jogo. Final 5 a 1 para nós.
– Contra o Arsenal de Sarandí mais uma vitória: 2 a 0 com gols de Luna e Merlo, de cabeça.
– Quatro dias depois tivemos uma pausa no Campeonato Argentino para nossa estreia na Copa Sul-Americana. Round preliminar contra o River Plate em casa e triunfo do Instituto. 2 a 0, com Ramirez e Dos Santos (de cabeça, claro).
– Voltamos à disputa nacional contra o mesmo River e com a confiança lá em cima eu acreditava que seria possível reeditar a ótima sequência do Clausura. Claro que não ia ser tão fácil. Perdemos por 2 a 1 e Luna fez o gol de honra.
– Contra o Rosario Central, no entanto, voltamos a vencer: 3 a 1, gols de Luna, Piriz e Merlo.
– Recebemos então o Lanús e sofremos a segunda derrota no Apertura. Foi um daqueles jogos em que cada time domina um tempo. Eles fizeram 3 a 0 e nós buscamos o 3 a 2 no segundo tempo com William Ferreira e Merlo, de novo. Percebam que foi o primeiro gol de William e que Bevacqua e Ubilla não foram às redes ainda. Preocupante…
– Bom, na Sul-Americana nós tínhamos uma boa vantagem contra o River e bastava empatar para garantir a vaga. Pela introdução vocês devem saber o que houve… Tomamos 3 gols no primeiro tempo, diminuímos com Barrera e sofremos mais um. Final 4 a 1 para eles e eliminação.
– De volta ao Apertura, perdemos duas seguidas e não marcamos um gol sequer. 3 a 0 Godoy Cruz, 1 a 0 Independiente.
A esta altura estávamos longe dos líderes do campeonato e eu estava enfim vivenciando os percalços de disputar uma liga competitiva. Decidi mudar algumas coisas. Alan Ruiz, William Ferreira e Bevacqua foram verdadeiros fracassos e deixaram o time titular. Os jovens Barrera e Mejia entraram e o time melhorou um pouco.
– Ganhamos do All Boys com um gol de Mauro dos Santos na tradicional cabeçada após escanteio.
– Batemos o Vélez com gols de Luna, Barrera e um contra do adversário.
– Na sequência conseguimos derrotar o Estudiantes por 3 a 2 com três gols do nosso menino Barrera!
– Contra o Atlanta a nossa racha ganadora sofreu um abalo e empatamos por 1 a 1. Luna fez o nosso gol.
– O San Lorenzo era um adversário direto. Precisávamos vencer e… saímos perdendo por 1 a 0. Tentei a todo custo o empate, mas todos os nossos chutes e finalizações foram longe do alvo…. Perdemos por 1 a 0. Bye bye título.
– Na sequência vieram vitória contra o Racing, com dois de Luna, empate com o Banfield, com mais um de Barrera, triunfo diante do Newell’s com outros dois de Jorge Luna, um empate com o Boca, que teve o primeiro gol de Bevacqua no ano (!) e uma derrota para o Colón por 3 a 1.
– Na Copa da Argentina pegamos o Los Andes e só conseguimos vencer por um magro 1 a 0 com gol de Mauro dos Santos em escanteio.
– Pra fechar nossa participação no Apertura vencemos o Tigre por 2 a 1 com Barrera e Bevacqua.
E na tabela…
Quarto lugar a dez pontos do líder… Pouco para quem foi campeão no Clausura, mas acho que um resultado que reflete de fato a nossa realidade. Muita coisa precisa ser feita para disputarmos de novo o título. As contratações me deixaram com a pulga atrás da orelha. William Ferreira, Ruiz, Merlo, Papa… Nenhum deles convenceu. Não fosse o Luna, que cobra todos os nossos escanteios, e que fez 10 gols, estaríamos em lençóis ainda piores.
Nossa artilharia no Apertura ficou assim:
Luna…………………………………….10 gols
Barrera………………………………….7 gols
Lizio………………………………………5 gols
Merlo e Dos Santos………………3 gols
Delfino, Ramirez e Bevacqua…2 gols
Piriz e William Ferreira……………1 gol
Quer lembrar como foram os outros capítulos? Leia mais:
Capítulo 1: a inspiração em Bielsa e a escolha do time
Capítulo 3: balanço da primeira temporada
Capítulo 5: Um imbatível Instituto!
Capítulo 6: A primeira impressão
Capítulo 7: Apenas reticências…
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