[Uma Saga de FM] Capítulo 5: Um imbatível Instituto!

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O empate contra o Quilmes por 0 a 0 na oitava rodada me mostrou que esta seria uma auspiciosa temporada para os meninos do Instituto de Córdoba. Afinal de contas, até aquele momento eram apenas quatro gols sofridos e 21 marcados.
Os artilheiros do time eram os seguintes:
– O meia-armador Jorge Luna, com 5 gols, a maior parte em chutes de longa distância.
– O zagueiro Maximiliano Perg, com 4 gols, todos em escanteios.
– O nosso centroavante Diego Lagos, com 3 gols.
Talvez eu não devesse, mas me preocupava a forma como os gols estavam saindo. Eu queria mais produção ofensiva. Vamos lembrar que atuo no 3-3-1-3 e que só um dos atacantes estava indo às redes.
Bom, tentei ir mudando alguns aspectos táticos do time para colocar mais os homens de frente e os alas no jogo. Mesmo com as instruções para chegarem mais à frente e cortarem pra dentro, todos os atletas de lado de campo davam chutões à frente… Mesmo assim os resultados vieram.
Destaque para a vitória contra os rivais Belgrano com gols de Lagos e Luna e para o fato de termos eliminado o Lanús nos pênaltis na Copa da Argentina! E destaque também para a produção ofensiva. Após essa sequência a artilharia do time ficou assim:
– O centroavante Diego Lagos, com 9 gols (o mesmo número que ele fez na temporada passada inteira)
– O meia Luna com 8 gols
– O atacante de lado de campo Medina com 6 gols
– O zagueiro Perg, com 5
O jogo com o Atlanta, primeira derrota no campeonato, marcou a parada para as férias de ínicio de ano e com ela o primeiro reforço de peso da minha passagem pelo Instituto. Ele…
Maximiliano Bevacqua, centroavante de 32 anos que estava no Deportivo Quito. Não obstante ele ser argentino, o rapaz nasceu em Córdoba (!), onde nós estamos. Talvez isso o tenha atraído de volta à província. Como ele estava encostado em Quito, nos custou apenas 12 mil dólares. Uma barganha.
Já nos amistosos foi possível ver a diferença. Com Bevacqua o Instituto passou a ter um centroavante de fato. Lagos foi deslocado pra direita e Antonio Medina permaneceu na esquerda. E nos dois primeiros jogos oficiais o nosso novo contratado arrebentou, marcando 4 gols. A sequência ficou assim:
Bom, com tantas vitórias é claro que….
Fomos campeões! Merecidos campeões! Eu esperava subir, mas não vencer o campeonato com essa campanha absoluta. Sinto que pouco a pouco estamos caminhando rumo ao objetivo.
O time da temporada foi esse:
Por algum motivo o jogo omitiu o Perg (que foi melhor que o Gallardo, que nem defesa é) e trocou o Luna com o Videla. O Videla foi o nosso volante, muito embora o Pavez tenha sido mais vezes titular.
Queria chamar a atenção para três coisas:
– Que forma do Bevacqua! 11 gols em 18 jogos! Mito
– Veem aquele moço chamado Guillermo Barrera? 15 jogos, nenhum gol, mas tem ainda 16 anos. Meu assistente técnico acha que ele chegará a top da primeira divisão argentina.
– Além do Barrera também chegou na base um volante chamado Alfredo Caro. O assistente acha que ele será top também. Vamos melhorar a base a partir de agora.
Fim da segunda divisão!
Quer lembrar como foram os outros capítulos? Leia mais:
Capítulo 1: a inspiração em Bielsa e a escolha do time
Capítulo 3: balanço da primeira temporada
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