Campeonato Brasileiro Feminino

Corinthians e Ferroviária jogam pelo Brasileirão e supremacia no futebol feminino

Corinthians e Ferroviária são dois dos projetos mais bem sucedidos do futebol feminino brasileiro e duelam pelo Brasileirão e por supremacia neste domingo

Quatro anos depois, Corinthians e Ferroviária voltam a decidir o Campeonato Brasileiro Feminino. Depois da primeira parte da decisão, o cenário de 2023 se assemelha ao de 2019, quando a equipe de Araraquara carregou um empate como mandante no jogo de ida para se consagrar diante da torcida corintiana na capital paulista.

Em 2019, depois de 1 a 1 no interior, a Ferroviária segurou um 0 a 0 no Parque São Jorge e levantou a taça depois de vitória nos pênaltis por 4 a 2, em mais uma partida de consagração da goleira Luciana com a camiseta das Guerreiras Grenás.

Ferroviária foi campeã do Brasileirão 2019 com grande atuação de Luciana nos pênaltis. (Lucas Figueiredo/CBF)

A lembrança de como segurar o Corinthians fora de casa surge como inspiração quatro anos depois. O palco será diferente e a pressão maior. Contudo, o passado vitorioso serve de exemplo para o elenco de Jéssica de Lima repetir o feito.

– O que a gente se apega de quatro anos atrás é possível chegar lá e ser campeãs – assegurou a lateral Barrinha, logo depois do empate sem gols na Arena Fonte Luminosa.

Barrinha é uma das remanescentes daquela Ferroviária que parou o Corinthians e saiu campeã em pleno Parque São Jorge.

Além da lateral e da goleira Luciana, que pegou pênalti na decisão, Gessica e Luana Sartório também carregam consigo o caminho para chegar ao topo do Brasileirão fora de casa.

Grande algoz

A conquista da Ferroviária há quatro anos é responsável por evitar uma sequência de cinco títulos consecutivos do Corinthians comandado por Arthur Elias.

As Brabas venceram os Brasileiros de 2018, 2020, 2021 e 2022. A Ferroviária, além do título de 2019, também foi campeã na temporada de 2014, superando o Avaí/Kindermann na decisão.

Foto de Livia Camillo

Livia CamilloSetorista

Formada em jornalismo pelo Centro Universitário FIAM-FAAM, escreve sobre futebol há cinco anos e também fala sobre games e cultura pop por aí. Antes, passou por Terra, UOL, Riot Games Brasil e por agências de assessoria de imprensa e criação de conteúdo online.
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