Futebol feminino

Supercopa Feminina da Espanha: Levante não vê a cor da bola na final, e Barcelona conquista mais um título

Com hat-trick de Caroline Graham, Barça goleia o Levante por 7 a 0 e fatura título de mais uma competição espanhola

É um show de gols atrás do outro. Neste sábado (20), o Barcelona mostrou mais uma vez que é a maior potência atual do futebol feminino e goleou o Levante por 7 a 0 para conquistar a Supercopa Feminina da Espanha. Com direito a hat-trick de Caroline Graham Hansen, Salma Paralluelo marcou dois gols, enquanto Batlle e Aitana Bonmatí completaram mais um resultado histórico para o time catalão.

Por mais que o resultado seja muito elástico e deixe evidente a diferença técnica entre as equipes, vale ressaltar que o Levante chegou à final da Supercopa com uma ótima campanha, inclusive superando o forte Atlético de Madri por 3 a 1 na semifinal.

A equipe azul e grená conta com duas brasileiras em seu plantel: Antônia e Gabi Nunes. Ambas entraram na segunda etapa da partida, mas não tinham muito o que realizar, visto a vitória catalã foi selada antes mesmo do intervalo. A verdade é que, depois de golear o Real Madrid por 5 a 0 na semana passada, o Barça continua escrevendo seu nome na história da modalidade.

Sete gols em uma final

A resistência do Levante durou exatamente doze minutos. Foi somente isso que o Barcelona precisou para inaugurar o palcar e iniciar uma surra de gols. A equipe comandada por Jonatan Giráldez levou apenas um chute a gol neste período e reagiu com muita facilidade, saindo na frente com Salma Paralluelo. Aliás, uma dobradinha da ex-velocista, outra de Caroline Graham e um gol de Ona Batlle selaram a final antes mesmo do intervalo.

Parecia que o Levante não conseguia encontrar o caminho da meta de Cata Coll e, por causa disso, fazia o que podia para se defender. O problema é que, por jogar totalmente recuada, a equipe comandado por Sánchez Vera não tinha espaços para cometer qualquer tipo de erro – mas errou.

O que mais impressionou nos pouco mais de 90 minutos de partida foi a qualidade e a quantidade de passes trocados pelas jogadoras do time catalão. Foram 18 finalizações, sendo 13 no alvo, contra apenas uma das adversárias.

Vale ressaltar que a diferença de posse de bola não foi tão gritante, porque o Barça teve 55% de controle, pouco mais da metade. O que realmente foi a diferença foi a velocidade com a qual as catalãs chegavam no gol. Bastavam três ou quatro toques para uma finalização. Assim, o massacre foi construído e lapidado até o sétimo gol.

Dupla Graham-Bonmatí

Na segunda etapa, Graham e Aitana Bonmatí fecharam o resultado, com um gol para cada uma, em lances com a participação de ambas. Aliás, elas foram peças fundamentais em todas as finalizações no alvo.

O destaque da atuação da dupla foi na jogada do quarto gol, o mais bonito da final – e por que não da competição? -, em que elas trocam passes espetaculares dentro da pequena área.

Após um rápido contra-ataque, Graham encontra Aitana livre na passada pela direita, toca e passa para receber do lado esquerdo. A meio-campista dá um toque de calcanhar, quase que de letra, e a atacante norueguesa arremata o lance com uma finalização certeira. Um verdadeiro show de inteligência e habilidade das blaugranas.

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