Uefa aprova reformas por transparência e limitará mandatos de dirigentes

O Comitê Executivo da Uefa aprovou de forma unânime uma série de propostas de reforma, que foram apresentadas pelo presidente Aleksander Ceferin na reunião do órgão em Nyon, na Suíça. Entre as medidas mais importantes está a limitação de três mandatos a dirigentes. Depois do furacão do Fifagate e a saída de Michel Platini pela porta dos fundos, as mudanças visam dar um pouco mais de credibilidade à Uefa e também tornar os processos mais transparentes.
LEIA TAMBÉM: Estes são os confrontos das oitavas de final da Champions
A limitação de mandatos irá abranger o presidente da Uefa e membros do Comitê Executivo, com a possibilidade de ocupar o cargo por no máximo três mandatos de quatro anos – 12 anos no total, portanto. Além disso, candidatos a reeleição no Comitê Executivo devem exercer um cargo ativo na sua respectiva federação nacional.
Outra mudança foi a inclusão de dois membros da Associação Europeia de Clubes (ECA) no Comitê Executivo da entidade. Uma forma de dar poder aos clubes mais fortes da Europa com duas posições que permitirão participar das decisões.
Em medida visando transparência, a Uefa irá incluir dois membros independentes ao Comitê de Governança e Cumprimento, atualmente composto por três membros. Resta saber como estes membros serão escolhidos.
No mesmo sentido, será incluído um artigo específico no estatuto para que a escolha de sedes das competições da Uefa de uma maneira totalmente objetiva, por meio de um processo transparente de candidaturas.
As medidas precisarão de alterações no estatuto da Uefa e, portanto, será votada no Congresso da Uefa em Helsinki, no dia 5 e abril. “Eu estou muito satisfeito que o comitê executivo deu apoio unânime às reformas que eu considero essenciais para o fortalecimento da Uefa e que formam um pilar chave para o meu manifesto presidencial. Eu estou convencido que nossos membros irão apoiar essas boas propostas de governança para criar uma entidade mais forte e transparente para o futebol europeu”, declarou o presidente da Uefa, Aleksander Ceferin.
Pelo menos no papel, as medidas parecem boas. Vamos ver como serão implementadas.