Europa

Inglaterra bate a Escócia na comemoração dos 150 anos do primeiro jogo de seleções

Jude Bellingham brilhou no Hampden Park, em mais uma vitória inglesa na rivalidade mais antiga do mundo

O aniversário de 150 anos do jogo que é considerado o primeiro confronto entre seleções da história caiu bem no meio da Copa do Mundo. Os protagonistas daquele momento precisaram esperar alguns meses para comemorá-lo com um amistoso no Hampden Park, em Glasgow, realizado nesta terça-feira. E se durante décadas a rivalidade foi acirrada, faz tempo que os ingleses passaram à frente e conseguiram vencer a Escócia por 3 a 1 sem grandes dificuldades.

O confronto se tornou um evento anual entre o fim do século 20 e quase todo o seguinte, e à medida que o tempo passou, também foi ficando cada vez menos amistoso. A rivalidade tem raízes políticas, culturais e da própria identidade do jogo. A Escócia foi pioneira no desenvolvimento de um estilo de troca de passes e mais técnico, enquanto a Inglaterra formalizou as regras. A história completa você pode conferir aqui.

Inglaterra domina por mais de uma hora

A rivalidade anda bastante desequilibrada faz tempo. A Inglaterra perdeu apenas uma vez da Escócia desde 1985 e não é muito segredo que tem jogadores melhores. A superioridade ficou clara durante mais de uma hora no Hampden Park. Após um começo mais travado, Rashford encontrou espaço ao receber um lançamento pela esquerda e cruzou para Phil Foden chegar batendo de primeira, por cima do travessão. Pegou mal.

Gareth Southgate havia dito antes da partida que, embora fosse um amistoso, não era ocasião para usar um time reserva e buscaria um equilíbrio. Usou uma dupla de zaga diferente, com Marc Guéhi e Lewis Dunk, e permitiu que Kalvin Phillips voltasse a se sentir um jogador de futebol, após fazer apenas uma partida pelo Manchester City neste começo de temporada.

Quem assumiu as rédeas, para variar, foi Jude Bellingham. O novo craque do Real Madrid recebeu de Foden na entrada da área e acionou Rashford, que deu um tapinha para o lado. Kyle Walker cruzou rasteiro, e Foden desviou para as redes. Dez minutos depois, Andrew Robertson cometeu um erro crasso, com um passe fraco para o meio da área. Bellingham chegou batendo de primeira e ampliou para a Inglaterra.

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Escócia reage um pouco, mas… Bellingham

A Escócia conseguiu melhorar na primeira metade da etapa final. Com ajuda de Harry Maguire. O zagueiro do Manchester United está bem perto do pior momento da sua carreira, sem espaço no clube e começando a ser mais contestado na seleção – pela qual, no geral, atuava direitinho. Ele saiu do banco de reservas no intervalo e, cerca de 20 minutos depois, desviou com a ponta da chuteira u cruzamento de Robertson, enganando Aaron Ramsdale.

Foi o melhor período escocês do amistoso, e o empate passou perto quando Robertson cruzou para uma cabeçada perigosa de John McGinn na primeira trave. Southgate se mexeu com as entradas de Bukayo Saka e Eberechi Eze, que quase marcou imediatamente. Recebeu um lindo passe de Walker, dominou bem e saiu na cara do goleiro. Angus Gunn saiu para abafar. Dois minutos depois, Bellingham enfileirou marcadores pela esquerda e exigiu boa defesa de Gunn por baixo.

Aos 36 minutos, Bellingham recebeu na intermediária, girou em cima de Ryan Christie e soltou na medida para Harry Kane dominar e bater no canto para fechar a vitória da Inglaterra.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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