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Bélgica vence a Alemanha pela primeira vez desde 1954 em amistoso em Colônia

Após um começo de jogo dormindo, tomando dois gols, Alemanha não consegue se recuperar e é derrotada por 3 a 2 em casa em amistoso

A Bélgica jogou água no chopp da Alemanha e venceu o amistoso entre os dois em Colônia. Os belgas venceram por 3 a 2, em um jogo que os alemães começaram muito devagar e tomaram dois gols em menos de 10 minutos. Os alemães tentaram se recuperar, mas não foi o suficiente e acabaram tomando outro gol no segundo tempo que acabou determinando a vitória belga.

A última vez que a Bélgica tinha vencido a Alemanha foi também em um amistoso, em 26 de setembro de 1954, quando os belgas venceram por 2 a 0 jogando em casa. Depois disso, foram 16 jogos, com 15 vitórias alemãs e um empate.

As duas seleções vêm de uma campanha ruim na Copa do Mundo 2022, quando foram eliminados na fase de grupos. Os alemães voltaram a campo em um amistoso contra o Peru, em que venceram por 2 a 0. Os belgas, por sua vez, venceram com tranquilidade a Suécia, fora de casa, por 3 a 0.

O primeiro tempo foi dominado pela Bélgica. Em uma troca de passes rápida, Kevin De Bruyne acionou Yannick Carrasco, que recebeu pela esquerda, fez o drible e finalizou forte para marcar 1 a 0, aos seis minutos. Em seguida, aos oito minutos, De Bruyne novamente fez um belo passe para Romelu Lukaku, que, na cara do gol, finalizou com tranquilidade.

O placar poderia ter aumentado com Lukaku, que cabeceou uma bola na trave. Poderia ter acabado o primeiro tempo em 3 a 0. No fim do primeiro tempo, o árbitro marcou pênalti para a Alemanha, que Niclas Füllkrug cobrou com segurança e diminuiu o placar para 2 a 1. Foi o placar do primeiro tempo.

O segundo tempo veio com mudanças da Bélgica, que colocou em campo Charles De Ketelaere, Johan Bakayoko e Leandro Trossard. A Alemanha era melhor e pressionava, mas tinha problemas em conseguir finalizar.

Até que, aos 33 minutos, De Ketelaere passou para Trossard, que foi até a ponta e cruzou para a área e Kevin De Bruyne recebeu e finalizou de pé esquerdo para marcar 3 a 1. Foi um balde de água fria nos alemães em Colônia. Aos 42 minutos, a Alemanha conseguiu diminuir o placar para 3 a 2 com Serge Gnabry, mas não foi suficiente para impedir a vitória belga.

Foi a segunda vitória de Domenico Tedesco no comando da seleção belga. O time de Hansi Flick fica ainda mais pressionado, com um desempenho irregular, ainda sem conseguir convencer, como o próprio técnico Hansi Flick pretendia.

“Fomos muito passivos e não os colocamos sob nenhuma pressão”, afirmou o técnico Hansi Flick depois do jogo. “A Bélgica usou isso sem perdão. Nós tivemos que mudar as coisas para encontrar estabilidade”.

“Podemos ver que nós temos muito trabalho à nossa frente. Nós queremos ser mais ativos e conseguimos jogar melhor depois de 30 minutos. Para nós, de olho no futuro, é isso que temos que trabalhar. Para todo mundo trabalhar junto”.

Alemanha

Alemanha
18
Florian Wirtz
de
3
David Raum
de
4
Matthias Ginter
de
6
Joshua Kimmich
de
8
Leon Goretzka
de
10
Serge Gnabry
de
11
Timo Werner
de
17
Marius Wolf
de
5
Thilo Kehrer
de
9
Niclas Fullkrug
de
1
Marc-Andre Ter Stegen
de
Substitutos
16
Felix Nmecha
de
12
Kevin Trapp
de
19
Mario Gotze
de
2
Malick Thiaw
de
13
Mergim Berisha
de
21
Kevin Schade
de
20
Christian Gunter
de
23
Emre Can
de
14
Josha Vagnoman
de
22
Bernd Leno
de

Bélgica

Bélgica
6
Amadou Onana
be
3
Arthur Theate
be
8
Orel Mangala
be
11
Yannick Carrasco
be
16
Dodi Lukebakio
be
4
Wout Faes
be
5
Jan Vertonghen
be
12
Koen Casteels
be
10
Romelu Lukaku
be
7
Kevin De Bruyne
be
21
Timothy Castagne
be
Substitutos
23
Johan Bakayoko
be
2
Zeno Debast
be
1
Thomas Kaminski
be
14
Charles De Ketelaere
be
20
Sebastiaan Bornauw
be
13
Matz Sels
be
9
Leandro Trossard
be
15
Thomas Meunier
be
19
Dennis Praet
be
22
Alexis Saelemaekers
be
17
Lois Openda
be
18
Romeo Lavia
be
Foto de Felipe Lobo

Felipe Lobo

Formado em Comunicação e Multimeios na PUC-SP e Jornalismo pela USP, encontrou no jornalismo a melhor forma de unir duas paixões: futebol e escrever. Acha que é um grande técnico no Football Manager e se apaixonou por futebol italiano (Forza Inter!). Saiu da posição de leitor para trabalhar na Trivela em 2009, onde ficou até 2023.
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