Europa

Witsel: “Não vou dizer que é ruim ir à Arábia Saudita porque fui à China com 27 anos”

O volante Axel Witsel, do Atlético de Madrid, deixou bem claro que esse tipo de decisão é motivada por dinheiro e não por projeto esportivo

Com experiência de causa, o volante do Atlético de Madrid, Axel Witsel, disse que jogadores importantes vão a mercados como o da China ou da Arábia Saudita por dinheiro e não por pretensos projetos esportivos. Sabe muito bem disso porque foi o que fez quando trocou o Zenit pelo Tianjin Quanjian em 2017. Passou um ano e meio em solo chinês antes de acertar com o Borussia Dortmund.

Em entrevista à Rádio Marca, o veterano da seleção belga contou que conversou com Yannick Carrasco, um dos muitos jogadores contratados pelos clubes da Arábia Saudita, embora tenha acertado com o Al Shabab, e não com um dos quatro que foram estatizados pelo governo. Alguns dos reforços citaram os planos do príncipe para investir na liga até que ela se torne uma das mais fortes do mundo como justificativa para as transferências.

– Falei com ele, está muito bem lá e feliz. Cada um de nós temos nosso caminho. Não vou dizer que foi ruim ele ter saído para a Arábia Saudita porque eu fui para a China aos 27 anos. Para mim, Yannick fez bem (A China) foi uma experiência de vida. Claro que vamos para lá por dinheiro. Não tem que falar do projeto esportivo. É a verdade, e Yannick fez isso e para mim está tudo bem – disse.

Quem é favorito para o clássico?

O Atlético de Madrid receberá o Real Madrid no próximo domingo e, embora os merengues estejam com 100% de aproveitamento na temporada, Witsel não acredita que há um favorito claro para o clássico.

Os colchoneros empataram com o Betis e foram amplamente derrotados pelo Valencia, antes de empatar com a Lazio, pela Champions League. O Atleti, com um jogo a menos, está com sete pontos contra 15 do seu grande rival.

– Não sei se o Real é favorito. É um jogo muito importante para os dois times. Nós jogamos em casa e com certeza a torcida estará conosco, com o clima de sempre. Como é um jogo especial, não sei se tem favorito. É verdade que o Real está muito bem e nós queremos ganhar porque queremos ficar mais próximos e temos um jogo a menos – afirmou.

Geralmente um volante, Witsel tem sido usado como zagueiro por Diego Simeone nesta temporada e, para ele, tanto faz.

– Eu me vejo nas duas posições. Onde Cholo precisar. Atrás ou no meio-campo. Não tem problema. Como jogador, o importante é estar sempre jogando o máximo possível. Joguei toda minha vida no meio-campo, como camisa 5, mas me sinto bem mais atrás – encerrou.

Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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