La Liga

‘Foi por isso que Gundogan foi liberado’

Meio-campista alemão deixou o Barcelona pouco mais de um ano após assinar com o time espanhol e voltou ao Manchester City

Quando o Barcelona demitiu Xavi Hernández, ídolo e, até a penúltima rodada da La Liga na temporada passada, técnico do clube, e anunciou a chegada de Hansi Flick, todos sabiam que havia muito trabalho pela frente.

Mas, antes mesmo de fazer o seu primeiro treino, o alemão deixou claro que o elenco do Barcelona não era de todo ruim. “Gosto deste Barça”, disse Flick, ainda candidato à vaga, em sua primeira reunião com Deco, diretor de futebol do time espanhol.

Mas, ainda assim, algumas peças no elenco estavam com os dias contatos. Uma saída em especial chamou a atenção, a do alemão Ilkay Gundogan.

Uma reportagem do periódico espanhol Sport 45, revelou os bastidores por trás da saída do meio-campista, que voltou ao Manchester City após uma temporada no time espanhol.

Ilkay Gundogan, ex-jogador do Barcelona. Foto: Imago
Gundogan foi o líder de assistências do Barcelona na temporada passada. Foto: Imago

O motivo que fez Gundogan deixar o Barcelona

Quando Gundogan deixou o Barcelona pouco mais de um ano após assinar, muitos não entenderam os motivos do meio-campista alemão, nem tampouco do Barcelona. Apesar da temporada da equipe, os números do alemão foram bons.

Gundogan foi titular durante, praticamente, toda a temporada, anotou cinco gols e deu 14 assistências. Um dos jogadores mais constantes em um Barcelona instável. A saída do jogador não fazia sentindo.

A reportagem do Sport 45 revela que quando Deco e Flick se reuniram pela primeira vez, em 22 de maio, quatro dias antes do jogo contra o Sevilla, o último da temporada do Barcelona, o dirigente explicou ao treinador a delicada realidade do Barcelona e o contexto econômico que o time enfrentava.

Os muitos problemas de fair play financeiro eram um empecilho e tanto para uma renovação pesada, mas alguns nomes já não faziam parte do planejamento da equipe para a temporada que seguia.

Mas, para toda saída, o treinador precisava arrumar uma solução. Ou seja, se um saí, outro precisa entrar.

João Cancelo, João Félix e Oriol Romeu, que estavam na equipe por empréstimo, deixaram o Barcelona. Além deles, Sergi Roberto e Marcos Alonso, ambos em fim de contrato, também estavam de saída.

Para os seus lugares, o Barcelona arrumou soluções caseiras. Primeiro, trouxe de volta Héctor Fort e Ansu Fati, emprestados ao Brighton, da Premier League, e Marc Bernal, promovido da divisão de base, ocuparam as três primeiras vagas.

O mesmo aconteceu com as saída de Sergi Roberto e Marcos Alonso, que teve Marc Casadó, e Gerard Martín, também da base, assumindo o posto.

Mas Hansi sabia que precisava de peças não apenas para suprir saídas, ela precisava de alguém para melhorar os números de gols e versatilidade. O nome escolhido foi Dani Olmo, que chamou a atenção do luso-brasileiro após a ótima Eurocopa.

‘Foi por isso que Gundogan foi liberado', disse a reportagem do Sport 45.

A chegada de Dani Olmo significava o fim de Gundogan no Barcelona, que liberou o meia alemão para voltar ao Manchester City.

As trocas do Barcelona para a temporada 2024-25

SaiuSubstituição
João CanceloHéctor Fort
João FélixAnsu Fati
Oriol RomeuMarc Bernal
Sergi RobertoMarc Casadó
Marcos AlonsoGerard Martín
Ilkay GundoganDani Olmo
Foto de Márcio Júnior

Márcio JúniorRedator de esportes

Baiano formado pela Faculdade Regional da Bahia. Cobriu de carnaval a Copa do Mundo na TVE Bahia, onde venceu o prêmio de reportagem do mês. Passou pela ALBA, Rádio Educadora, Superesportes e Quinto Quarto antes de se tornar repórter na Trivela.
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