Espanha

Após detonar estrutura, ex-Barcelona se oferece para substituir Ter Stegen: ‘se me ligar’

No período de um mês, Claudio Bravo chamou Barça de 'time pequeno', anunciou aposentadoria e agora se oferece para voltar ao clube

Há menos de um mês, o histórico goleiro Claudio Bravo anunciou sua aposentadoria aos 41 anos, após quatro anos no Betis e passagens por Manchester City, Barcelona e outros. Ele também marcou época por 20 anos no gol da seleção chilena.

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Agora, nesta segunda-feira (23), ele abriu uma condição para renunciar a sua decisão. Em declarações publicadas pelo portal árabe winwin, Bravo se colocou à disposição de voltar ao Barça, precisando apenas de uma ligação.

— Se o Barcelona me ligar, estarei preparado para sair da aposentadoria. — disse o (ex-)goleiro ao site.

A fala acontece neste momento pela grave lesão do alemão Marc-André ter Stegen, que sofreu uma ruptura completa no tendão patelar do joelho direito no último domingo (22) e deve ficar fora por alguns meses — talvez, até o restante da atual temporada.

Por isso, o clube catalão vive dilema se banca Iñaki Peña, cria da base e que fez 17 jogos na última temporada, enquanto o titular estava lesionado, ou vai ao mercado em busca de alguém que esteja sem contrato (listamos alguns neste artigo).

Bravo quer se colocar nessa lista de substitutos, mas o torcedor catalão que não tem memória curta vai se lembrar que no último mês chamou o Barcelona de clube pequeno.

Bravo detonou Barcelona e exaltou Manchester City recentemente

O goleiro Claudio Bravo em ação pelo Barcelona em 2016
O goleiro Claudio Bravo em ação pelo Barcelona em 2016 (Foto: IMAGO)

Comparando as estruturas dos dois ex-clubes, o arqueiro chileno detalhou como o Barça é pequeno em número de funcionários que apoiam os jogadores.

— Digo sempre isso: o Barça funciona como um time pequeno. É gigantesco em todo o mundo, um dos maiores da mídia em termos de popularidade, mas internamente é muito pequeno. Você vê sempre os mesmos rostos, poucas pessoas: jogadores, staff, três ou quatro seguranças, o cozinheiro e só. — revelou.

Na sequência, exaltou como o Manchester City é “gigantesco” e que não poupa dinheiro para que o elenco tenha os melhores equipamentos à disposição.

— Por outro lado, você vai para o Manchester City e é um clube gigantesco internamente, gigantesco. O seu nível de recursos é ilimitado. Não economizam para que o jogador se desenvolva da melhor forma possível e para que não lhe falte absolutamente nada. — completou Claudio.

Revelado pelo Colo-Colo, Bravo jogou por oito anos na Real Sociedad até dar o passo para o maior clube da carreira.

Na Catalunha já chegou como um dos melhores da posição no país e era o “goleiro da liga”, mas virava reserva nas copas para Ter Stegen. Foi assim por dois anos, vencendo nove títulos, incluindo duas La Ligas e uma Champions League.

Trocou Barcelona por Manchester justamente quando o goleiro alemão se firmava cada vez mais e foi um dos pedidos de Pep Guardiola em seu primeiro ano na Inglaterra.

No entanto, foi o que chamam de “flop”. Bravo não conseguiu repetir o bom nível, nem no jogo com os pés, o grande motivo pelo qual foi contratado. Se mudou ao Betis em 2020 e seguiu até este ano, normalmente sendo titular quando não estava lesionado.

Foto de Carlos Vinicius Amorim

Carlos Vinicius AmorimRedator

Nascido e criado em São Paulo, é jornalista pela Universidade Paulista (UNIP). Já passou por Yahoo!, Premier League Brasil e The Clutch, além de assessorias de imprensa. Escreve sobre futebol nacional e internacional na Trivela desde 2023.
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