Copa do Mundo

Quais foram as palavras mais usadas para descrever a Seleção? Emotiva, popular e desesperada

Faça um exercício: tente definir a seleção brasileira na Copa do Mundo de 2014 em uma palavra. Naturalmente, depois da semifinal, as mais usadas seriam certamente sinônimos de “humilhação”, “vergonha”, “tragédia” e “que diabos aconteceu?”, mas e ao longo de toda a campanha? Um mundo que tem pessoas dispostas a fazer pesquisas que não servem para muita coisa não precisa ficar no achismo. A Universidade de Cambridge, do Reino Unido, montou um banco de dados com bilhões de palavras, escritas e faladas, em inglês, e descobriu as três mais usadas para descrever cada uma das 32 seleções do torneio.

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E olha que elas são bem exatas. Para falar sobre o Brasil, foram usados os termos “emotivo” – afinal, não paravam nunca de chorar -, “popular” e “desesperado”, três palavras que, se não abrangem tudo que aconteceu desde 12 de junho, explicam bem o que vimos os comandados de Luiz Felipe Scolari fazer. Da mesma forma, difícil mencionar a Espanha sem pensar em “pobre” e “humilhação, ou a Inglaterra sem “decepcionante”.

Tem alguns casos bem específicos. Uma das palavras mais associadas ao Uruguai foi “mordida”, graças a Luis Suárez e seu impulso de colocar os dentes nos outros. O senso comum ainda acha que a principal característica de Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo, é ser vaidoso. Logo, “ego” foi muito usado para falar de Portugal. E a questão do pagamento de premiações da seleção de Gana gerou várias mensagens com “dinheiro”.

No mínimo, caso você discorde das definições, vale a curiosidade de ver qual foi a percepção da maioria da população em relação às seleções da Copa do Mundo.

Vimos na BBC.

As três palavras mais usadas para definir as seleções (Reprodução/BBC)
As três palavras mais usadas para definir as seleções (Reprodução/BBC)

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Foto de Bruno Bonsanti

Bruno Bonsanti

Como todo aluno da Cásper Líbero que se preze, passou por Rádio Gazeta, Gazeta Esportiva e Portal Terra antes de aterrissar no site que sempre gostou de ler (acredite, ele está falando da Trivela). Acredita que o futebol tem uma capacidade única de causar alegria e tristeza nas mesmas proporções, o que sempre sentiu na pele com os times para os quais torce.
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