Vini Jr. não consegue marcar nem de pênalti e frustra Seleção em empate com a Venezuela
Brasil sai na frente com Raphinha, mas cede empate para a seleção venezuelana, em Maturín
Vinicius Júnior teve a grande chance de dar a vitória à Seleção sobre a Venezuela com o que seria o seu primeiro gol nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.
Mas nem de pênalti, o camisa 7 consegue marcar para ser protagonista do Brasil.
Nesta quinta-feira (14), o atacante do Real Madrid até chamou a responsabilidade e foi um dos jogadores mais acionados em campo — como se espera.
Mas Vini Jr. perdeu a cobrança de pênalti que ele mesmo sofreu e ainda mandou o rebote para fora com o goleiro caído.
E o Brasil saiu frustrado de campo após cer o empate em 1 a 1 à Venezuela, em Maturín.
> Como foi o jogo
Primeiro mostra que Dorival encontrou caminho
Contra a Venezuela, Dorival Júnior repetiu a base da escalação da goleada por 4 a 0 sobre o Peru, na última Data Fifa. A única mudança foi a entrada de Vini Jr. no lugar de Rodrygo, lesionado.
O primeiro tempo foi a prova de que o treinador encontrou um caminho para a Seleção.
Armado no 4-2-3-1, com Raphinha centralizado e Igor Jesus na referência do ataque, o Brasil se impôs para dominar a Venezuela em Maturín.
Números do 1º tempo de ?? Venezuela 0-1 Brasil ??!
⚽️ Raphinha (BRA)
? Confira os nºs completos em: https://t.co/jmOEFD8gNY pic.twitter.com/tMUvirUoVi
— Sofascore Brasil (@SofascoreBR) November 14, 2024
Foram 68% de posse bola e oito finalizações contra um rival que até finalizou bastante — sete vezes —, mas foi quase inofensivo.
Com Gerson como maestro, a equipe teve ao menos três oportunidades de abrir o placar antes do gol de Raphinha.
Protagonista, Raphinha vira artilheiro da era Dorival
Se Vini Jr segue abaixo do esperado, Raphinha mostrou que merece, de fato, vestir a camisa 10 da Seleção.
Transformado em meia central, o atacante do Barcelona comprovou (mais uma vez) que hoje é o grande protagonista do Brasil.
Não à toa, foi dele o gol da Seleção em Maturín. Um golaço, aliás, em cobrança de falta — sua especialidade.
Raphinha chegou ao quarto gol em 2024 e assumiu a a artilharia da Seleção na era Dorival Júnior.
Brasil não consegue reagir a gol-relâmpago
A Seleção parecia destinada a uma terceira vitória consecutiva tranquila em solo venezuelano.
Mas o resultado positivo ruiu em alguns poucos segundos após o intervalo. Foi tempo suficiente para Segovia — que havia acabado de entrar em campo — acertar um chutaço da entrada da área para empatar a partida.
Um lance circunstancial, que não apaga a boa atuação nos 45 minutos iniciais. Mas que se provou letal.
O Brasil que teve bom volume ofensivo na primeira etapa não conseguiu criar uma chance sequer após sofrer o gol.
Na busca por um gol, Dorival sacou o seu centroavante, Igor Jesus, para a entrada de Paquetá. Luiz Henrique e Martinelli também entraram nas vagas de Bruno Guimarães e Savinho.
Mas nada funcionou. Assim como Vini Jr. na cobrança de pênalti.
A situação da Seleção nas Eliminatórias
Com o empate, o Brasil chega a 17 pontos e dorme na terceira colocação das Eliminatórias. Mas a Seleção pode ser ultrapassada caso o Uruguai ao menos empate com a Colômbia nesta sexta-feira (15).
O próximo jogo da Seleção Brasileira
- Brasil x Uruguai — terça-feira, 19 de novembro, às 21h45 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova